XV Seacom - Programação do dia 6 (quarta-feira)

1

Categorias: , , , ,

Semana que vem, acontece a XV Semana Acadêmica do Curso de Comunicação da UNISC. O tema desse ano é "As Redes da Comunicação", e virão palestrar entre os dias 04 e 08 de outubro profissionais de diversas áreas da Comunicação para falar sobre redes e mídias sociais, em diversos contextos. Para saber um pouco mais sobre a programação e sobre a Seacom, acesse o site.

Mas dessa vez, há algo especial: a programação da quarta-feira foi planejada e organizada por mim, Juliana (a Cintia não pode participar porque está envolvida com a Monografia), pelo Dennis, do blog Midiatismo e pelo Mateus, do blog Ocappuccino.

A ideia começou quando pensamos em fazer um evento, uma palestra, sobre Mídias Sociais e pedir apoio institucional do Curso de Comunicação. Quando firmamos a ideia principal, eu e o Dennis fomos levar a proposta para a nossa coordenadora, Profª. Fabiana Piccinin. Ela comentou que o tema estava em questão para a Semana Acadêmica do curso, então fechamos uma parceria, a convite da Profª. Fabi: eles nos disponibilizariam um dia da Seacom para que organizássemos, que trouxéssemos quem a gente quisesse. Feito!

Começamos os contatos, as tratativas, e fechamos com as queridas Carolina Palma da agência W3Haus e com a Maíra Rolim, da agência Boca, que trarão cases de suas agências e falar sobre RELACIONAMENTO ON+OFF, conforme o cartaz acima.


Carolina Palma é formada em Relações Públicas pela UFRGS e pós-graduanda em Marketing Estratégico pela ESPM. Foco de conhecimento em planejamento de marketing digital, trabalha há quse 3 anos na agência de comunicação interativa W3haus, com clientes como Lacta, Sonho de Valsa, Lojas Renner, Grandene, Trakinas, Tramontina e Bubbaloo. Anteriormente também já trabalhou como o Relações Públicas em empresas do segmento de tecnologia.



Maira Rolim é formada em Relações Públicas, trabalha com projetos de Ativação e Relacionamento On e Offline há mais de cinco anos, desenvolvendo projetos como criação de redes de relacionamento entre blogs, estratégias de disseminação, planos de presença online em redes socias, pesquisas e ativação. Trabalha atualmente na BOCA, onde coordena o núcleo de PR para as marcas Olympikus, Reebok, Azaleia e Dijean, do grupo Vulcabras/Azaleia. Além destas, já participou de cases criados e planejados para Grendene, Claro, Editora Abril, Globo e Nike.


Nesse mesmo dia ainda, pela tarde, estaremos todos (eu, Dennis, Mateus, Maíra e Carolina) participando de uma mesa de discussão sobre "Mídias Sociais e o Papel do Comunicador". O intuito será trazer cases positivos e #fail sobre a atuação de empresas ou profissionais da comunicação nas mídias e redes sociais.

Portanto, todos estão convidados a participarem da Seacom e em especial da quarta-feira, prestigiando esses ótimos profissionais que tem muito a nos ensinar!

Relações Públicas X Futuro

0

Categorias: , ,

Hoje, temos o texto das alunas Lilian Alves e Juliane Meneghetti, da nossa parceria com a disciplina de Oficina de Redação em Relações Públicas II.


---



Ao longo dos anos a profissão de relações públicas vem realizando grandes transformações. Os relações públicas deixaram de ser caricaturados como profissionais que trabalham com a manipulação da opinião pública, em prol do benefício da empresa a qual estão vinculados. Trabalham com o intuito de harmonizar e estabelecer relações duradoras e permanentes, visando os benefícios mútuos da empresa e sociedade.

A globalização, assim como o avanço da tecnologia, fez com que a profissão recebesse destaque em 2008, listada entre as dez profissões mais promissoras da atualidade, de acordo com um estudo realizado pelo Bureau of Labor Statistics.

Dessa forma, o profissional ganhou mais espaço, assim como a possibilidade de optar por “caminhos” até então pouco explorados como: campanhas políticas, ombudsman, assessoria para celebridades, consultoria de moda, branding.

Sendo assim, o mercado de trabalho abre as portas para os profissionais que criem novas formas de manifestação de trabalho social, que demonstrem criatividade na forma de interagir com seu público, em organizações que prezem pela cidadania empresarial.

No entanto, dois fatores fazem com que os recém–formados encontrem desconforto frente ao mercado de trabalho. Primeiro, pelo fato das empresas reconhecerem a importância do profissional de relações públicas, mas não o contratarem. Segundo, pela indecisão causada pela vasta área que abrange a profissão, o que faz o profissional optar por apenas um segmento.

O grande desafio do profissional de relações públicas é demonstrar que comunicação não pode ser associada a gasto, mas sim a retorno, e que o RP está capacitado para exercer essa função dentro da organização.

Entre atos, política e Relações Públicas

2

Categorias: , , , ,

No meu último post, falei sobre o planejamento de uma candidatura para eleições de prefeitura. Hoje, gostaria de mostrar como pode ser feito o planejamento de uma candidatura a nível nacional, ou seja, pra presidência da república. No caso, aqui no Brasil.

Pois bem: em duas disciplinas na faculdade já nos foi mostrado um vídeo para vermos como é o planejamento de uma campanha. Em Teoria e Técnica de Relações Públicas, assistimos ao vídeo mais para perceber e avaliar como é feito o media training de um candidato político e em RP Governamentais, assistimos ao vídeo para termos a noção de como é feita e planejada uma campanha eleitoral completa.

Esse vídeo, ou melhor, documentário, intitulado “Entreatos”, retrata os bastidores da campanha eleitoral do então candidato à presidência do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva. Durante um mês do ano de 2002, a equipe do diretor João Moreira Salles acompanhou o passo a passo do candidato Lula, revelando os bastidores, material exclusivo, conversas, reuniões, estratégias, gravações de programas eleitorais etc.

Não quero entrar no mérito de nenhum nome, nenhuma pessoa, nenhum cargo. Todos sabemos que essa dada campanha foi conduzida por um publicitário (Duda Mendonça). Mas o que me fez trazer o vídeo e uma possível discussão é o quanto podemos ver, na prática, como é feito o planejamento, tudo metodicamente pensado, analisado: a cor da gravata, qual sentimento exaltar mais, se mostrar o candidato confiante, o candidato alegre, etc.

Inclusive, mostra quando o Lula faria uma gravação direcionada a certa região do país, o quanto ele se preocupava com a linguagem a usar, se aquilo que ele iria dizer seria entendido pelo público-alvo do vídeo.

Abaixo, colocarei alguns trechos do documentário, pra mostrar a equipe preparando, planejando e executando algumas estratégias da campanha, como a preparação para um debate.

A partir de 1min47, mostra uma reunião feita para preparação para debate. Ali, eles discutem e mostram como Lula deverá se comportar, que questões ele deverá abordar mais, qual a melhor postura a assumir, além de evidenciar quais os objetivos daquele candidato.



Nessa outra parte, no início, mostra um dos assessores preparando o Lula para um discurso em Belém, e repassa ao candidato as informações desse local, para que o candidato chegue preparado e mostre conhecimento.



Nesse outro trecho, mostra como foi feita a preparação para o debate com os outros presidenciáveis. Num primeiro momento, Duda Mendonça fala à Lula como ele deve se portar, como falar, como agir. Depois, para o debate, foi preparado nos bastidores um grupo de pessoas, de diversos tipos, para assistir ao debate e ficar dando opinião do que estão achando. Com isso, os assessores do Lula identificavam as falhas ou os pontos positivos, e imediatamente repassavam aos assessores que estavam junto ao palco, para auxiliarem o Lula em tempo real. Mudar tal coisa, manter outra coisa.



Todas as etapas do planejamento, acompanhamento e execução de uma campanha sabemos que um profissional de Relações Públicas está apto a realizar. Além de estar preparado a auxiliar o candidato em sua postura de candidato, a como preparar e elaborar a melhor forma de agir para que seja bem recebido pelo povo, o público-alvo. São detalhes importantes que fazem toda a diferença, como: maneira de se vestir, discurso e linguagem a adotar, evidenciar tais objetivos e outros menos. Em suma, um RP se mostra um profissional apto a assessorar e a dirigir uma campanha eleitoral a candidatura de governo, aplicando e utilizando métodos e ações estratégias, para atingir os objetivos propostos.

A intenção do post foi apenas mostrar como pode ser feita e planejada uma campanha. Se está certo ou não, não é intenção entrar nesse mérito. Mas, para quem não assistiu ainda ao documentário, recomendo assistir, não deixando a figura do atual presidente interferir (há quem goste e quem não goste). O indicado é somente analisar e verificar como foi o planejamento da campanha que elegeu este candidato pela primeira vez à República do Brasil.



----



Dia 3 de outubro – vote consciente!

Imagem Empresarial

0

Categorias: , , ,

Continuando com os textos dos alunos da Disciplina de Oficina de Redação em Relações Públicas II, hoje o post é das colegas Carolina Zampieri e Clarissa Rocha de Oliveira.


----


Os empresários em geral são vistos de maneira negativa pela sociedade, explorando seus funcionários, visando somente os lucros das suas vendas, esquecendo das reais necessidades dos seus clientes. Mas a população deveria se questionar sobre o lado positivo das empresas que geram empregos e pagam impostos (na maioria das vezes), gerando rendas para o país.

Muitas vezes os empresários não se dão conta de quanto trabalhar a imagem da sua empresa é importante para sua estabilização no mercado, pois com a perda da sua credibilidade ela perde também a competitividade. Trabalhar a imagem empresarial traz um aumento no mercado e maior visibilidade dos clientes com a empresa, criando uma boa reputação, que deve ser trabalhada constantemente para que seja contínua.

Algum tempo atrás não era exigido tanto das empresas, mas as novas tecnologias fizeram com que os consumidores ficassem mais questionadores. Com isso as empresas foram obrigadas a seguir um novo padrão de comunicação, mais especializado e específico. A profissão de Relações Públicas foi então ganhando seu espaço no mercado, mas ainda não conseguiu de fato demonstrar toda a sua importância.

Atualmente as empresas procuram nesses profissionais um auxílio para cuidar não somente de sua imagem quando estão com problemas, mas também, anteriormente, para diminuir a possibilidade de uma crise ou até evitá-la. Caso venha ocorrer, que sejam menores as consequências e perdas para ela.

Evolução e Comunicação

0

Categorias: , , ,

Estes dias, em sala de aula, onde encontrávamos juntos alunos de todas as habilitações, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Produção em Mídia Audiovisual, falávamos sobre a evolução dos meios de comunicação, mais propriamente do rádio, que desde a década de 30 e 40, posterior a fase de experimentação vem crescendo e passou por várias mudanças e evoluções.

Nesta aula, um colega deu um exemplo de como era o rádio na época de seus avós. Dizia ele, que era apenas 1 rádio para toda uma região e como as pessoas não tinham telefone em casa, utilizavam-se de um programa de rádio para se comunicar. Em um período do dia, com hora marcada, pessoas da comunidade daquela região se dirigiam até a rádio para se comunicar com parentes, que moravam na mesma região. O assunto era compartilhado por todos os ouvintes, assuntos pessoais, como por exemplo: quantos ovos deu a galinha de casa, que a vaca está prenha, que o marido começou a trabalhar. Enfim, era o método de fazer comunicação daquela época, de acordo com os anseios e necessidades provenientes daquela comunidade.

Na hora em que estávamos conversando, pensei o quanto que estes exemplos, que hoje soaria como falta de comunicação, são importantes para pararmos e pensarmos em evolução. Em Relações Públicas, por exemplo, já evoluíamos tanto com a tecnologia, e o avanço do rádio e da tevê é ponto importantíssimo nesta evolução. Hoje as necessidades são outras e ainda bem que nestas eu sempre enxergo um bom caminho para a nossa profissão, que ganhou espaço tardiamente e que agora vem embalada, condicionando mudanças; estas das quais somos os protagonistas. As posturas organizacionais não são mais as mesmas, hoje há uma preocupação que não se tinha antes, uma preocupação de se relacionar.

Nossa profissão ganhou espaço devido a evolução da sociedade, dos meios de comunicação e da forma de se comunicar, de levar informação. É tão bom ouvir exemplos destes e saber que empresas hoje, de rádio e comunicação, grandes organizações multimídias, utilizam uma maneira parecida para se aproximar do ouvinte ou telespectador, estimulando o relacionamento, pensando na aproximação do seu público, porque sabe que esta é uma maneira de conquistá-lo, de torná-lo fiel, um multiplicador de sua imagem.

Um exemplo deste é um programa de rádio que acontece todos os dias em dois horário para todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde ele abre espaço para que comunidade destes dois estados interaja, se comunique e até anunciarem seus pertences. Vários programas têm esta abertura, mas acredito que se destacam aqueles que realmente fazem disto algo planejado, pois comunicação se faz com o público e para ele, por isso no rádio é importantíssimo que o ouvinte interaja, basta ao programa ou emissora planejar um meio adequado de se fazer isso.
Dar espaço para o público, esta é a melhor maneira de praticar relacionamentos, abrindo portas e estimulando a aproximação. Nem naquela época e nem hoje estes exemplos são tidos como falta de comunicação, e sim como uma maneira de fazê-la, uma maneira adaptada a cada tempo e necessidade. Evoluímos ganhando espaço, e é no espaço que evoluímos. Tudo gira em torno de crescimento, e estamos nele constantemente.

Fica para nós, estudantes da área de Comunicação e Relações Públicas a ideia de que neste período de renovação das mídias é que nos tornamos fortes. E neste embalo de crescimento eu enxergo o Relações Públicas mais fortemente ligadas às organizações, planejando relacionamento e comunicação, juntamente com as mídias disponíveis atualmente.

Planejando uma candidatura

0

Categorias: , , , ,

A época é de eleições e pipocam pela web textos sobre o tema. O presente post não tem o intuito de ser repetitivo, mais do mesmo, mas gostaria de trazer algumas questões pra contribuir e discutir um pouco mais sobre esse assunto que está em pauta.

Semestre passado, tivemos aqui na UNISC a palestra da RP Ilza do Canto, assessora da bancada do PT em Porto Alegre. Na sua fala, Ilza trouxe como foi realizado o planejamento da campanha do candidato que ela assessorava, Marcelo Danéris, que concorria à vice-prefeitura de Porto Alegre nas eleições de 2008.

A partir da fala dela, podem-se levantar algumas questões que são importantes para planejar e executar uma campanha eleitoral para um candidato.

Primeiramente, é importante fazer um monitoramento do que até então está saindo na mídia, principalmente na local. Monitorar e diagnosticar, também, como está o cenário político municipal (no caso de eleições para prefeitura), quais os partidos mais fortes, quais as percepções das pessoas a respeito dos partidos mais presentes e atuantes na cidade e analisar como está a situação dos partidos perante a mídia.

Após, deve-se e conhecer quais os possíveis candidatos e, assim, fazer uma pesquisa de opinião para ver como está a reputação destes, bem como ter conhecimento de qual o posicionamento dos candidatos perante o público.

Com isso, começa-se a traçar o perfil do candidato que se está a assessorar. É importante também, nesse primeiro momento, analisar quais as principais características pessoais e habilidades do candidato, para que se possa salientar aquilo que poderá dar mais destaque e chamar a atenção.

A partir disso, é chegada a hora de construir a imagem do candidato, levanto em conta algumas questões, dando ênfase a apresentação pessoal, ao conteúdo, contatos diretos e agendas políticas. Segundo Ilza, ela e a equipe nortearam o planejamento da seguinte forma:

  • Embalagem: valorizar a estética, definindo vestimenta com características e cores padrão, para facilitar a associação à imagem do candidato. Por exemplo: o então candidato assessorado por Ilza teve como padrão a cor azul. Quando aparecia ao lado da candidata à prefeitura, faziam com que suas cores fossem semelhantes, para fixar melhor a imagem da dupla de candidatos. Ilza comentou que era importante a associação dos dois candidatos, visto que a imagem da candidata à prefeitura era mais forte do que a do seu candidato, concorrente à vice-prefeitura. Por isso, a preocupação em aproximar a imagem dos dois para uma melhor lembrança.
  • Conteúdo: como se tratava de um candidato com um ótimo currículo quanto a estudos, procurou-se valorizar sua formação intelectual, adequando a linguagem do seu discurso político de forma a ressaltar essa característica, porém não deixando que se afastasse demais da linguagem voltada ao público.
  • Visibilidade: a agenda do candidato é parte essencial da candidatura, pois é desse modo que ele irá penetrar nos grupos que pretende atingir, levando de maneira eficaz seu discurso. Por isso, buscou-se fazer com que o candidato tivesse uma forte presença em mobilizações políticas onde haveria lideranças presentes, debates, eventos relativos à cidade, etc. É importante, nessa etapa, ter um estudo detalhado sobre as principais questões da cidade, necessidades e anseios da população, para que o candidato esteja muito bem articulado na hora de responder as questões, demonstrando conhecimento adequado.
  • Divulgação: procurou-se sempre ter a imagem do candidato associada à imagem da candidata à prefeita, mas também destacar e solidificar uma imagem própria do candidato-vice. Para isso, foram feitas ações próprias para ele, como programas: espaço do vice, notícias do vice e material específico do vice.
  • Diferenciação: esse é o momento de analisar o que o candidato tem que o diferencia dos demais. Sendo assim, destacou-se no candidato o seu conteúdo e seu perfil pessoal, pois se tratava de um homem distinto e inteligente.

O candidato e sua companheira não ganharam as eleições, porém a imagem e o conhecimento a respeito do candidato tiveram um crescimento significativo, fazendo com que o planejamento de sua campanha tivesse um grande êxito. Como souberam disso? Muita pesquisa de opinião, algo que deve acompanhar ininterruptamente qualquer campanha política e eleitoral, seja de prefeitos, vereadores, governadores, presidentes e etc. Pesquisa e monitoramento antes, durante e depois, sempre.

Como mostra com grande qualidade Ilza do Canto, o planejamento e acompanhamento de uma candidatura, seja do tamanho e natureza que for, apresenta um ótimo campo de atuação para os profissionais de Relações Públicas. Trata-se de um profissional que é preparado a agir de forma a auxiliar e executar todas as fases que são necessárias a uma campanha eleitoral, como traçar um planejamento completo, com ações e estratégias bem definidas e consolidadas a partir de uma pesquisa bem elaborada e aplicada, colhendo as informações certas e necessárias para a implantação das atividades.

Porém o trabalho não acaba quando as eleições chegarem ao fim. Uma gestão política requer tanto esforço, dedicação e trabalho estratégico quanto uma candidatura. Por isso, o mais indicado é que a equipe de assessoria à comunicação, e nela os Relações Públicas, também permaneça atuando juntamente com as demais equipes de um governo.


Esse post procurou demonstrar, de forma mais prática, um pouco de como é feita e planejada uma campanha para um candidato político local. No próximo post, o intuito será trazer, também de forma prática, como é feito o planejamento e condução de uma campanha de um candidato a nível de governo nacional.

Comunicação Interna e Relações Públicas

0

Categorias: , , ,

Hoje temos o texto das alunas Fernanda Napar e Kelly Souza, produzido para a disciplina de Oficina de Redação em Relações Públicas II e para a parceria aqui com o blog!



---


Quando bem trabalhada a comunicação traz resultados e consolida a imagem de uma organização. Esta área, que passou a mostrar cada vez mais sua importância com a mudança da sociedade, que de agrícola passou para industrial, da mesma forma, passou a ser, cada vez mais valorizada pelas organizações devido à competitividade do mercado.

Com a mudança da sociedade, o trabalhador individual passou a ser desconsiderado e os grupos organizados que respondessem às demandas de trabalho das organizações passaram a ter mais relevância. Assim, pode-se afirmar com isso que as organizações passaram a preocupar-se também com um público multiplicador de sua reputação, o público interno. Neste contexto, pode-se ressaltar as ações que as organizações passaram a dispor para compatibilizar os interesses organizacionais com os interesses de seu público.

A dinâmica de uma organização viva passou a ser seus processos de relacionamento, onde valores e comportamentos passaram a ser incorporados. Com isso, as organizações tornaram-se também um processo humano, onde a busca pelo poder e pela imagem passou a ser fundamental e, também, a busca por uma identidade coletiva, que carregasse um significado social.

A competitividade das organizações no século XXI torna cada vez mais claro que é preciso ouvir o que o funcionário tem a dizer em relação à empresa. O grande desafio das organizações hoje é compatibilizar os interesses de seus funcionários com os interesses e objetivos organizacionais, neste caso a grande arma de uma organização pode ser a forma como ela lida com a sua comunicação e por quais caminhos ela segue.

A comunicação é uma das áreas mais importantes para uma organização, pois a posiciona no mercado, constroi sua identidade e sua imagem, fortalecendo seus relacionamentos e propiciando a troca de informações e conhecimentos entre os seus públicos.

Desta forma, a área de Relações Públicas pode assim ser entendida como um meio facilitador que ajuda a organização a alcançar e manter o comprometimento de seu público interno, com ações planejadas e direcionadas à satisfação deste público. Para um trabalho efetivo de comunicação, o profissional de Relações Públicas deve ter como premissa básica o conhecimento da cultura da organização em que irá atuar. Somente assim, saberá a melhor forma de construir discursos e em que momento evidenciar e criar relações para a geração de ambientes onde as pessoas sintam-se naturalmente comprometidas com a organização.

O propósito da atividade das Relações Públicas são as organizações, seus públicos e suas opiniões. Promover e administrar relacionamentos, valendo-se de estratégias e planos de comunicação, é o ponto central da atividade.

Relações Públicas e Público Interno

0

Categorias: , ,

Hoje é a vez do texto das alunas Laura Nobre e Natália Machado, também da disciplina de Consultoria em RP!


---


Após a leitura de "Novos aportes das relações públicas para o século XXI", onde Maria Aparecida Ferrari desenvolve como principais temas de estudo a teoria, conceito e pesquisa em Relações Públicas, a cultura organizacional e públicos estratégicos, abordando também assuntos como as tendências e novos desafios para as Relações Públicas, sob a visão cultural e a relação entre teoria e pesquisa na atividade de Relações Públicas, que identificamos na cultura um fator responsável pela definição de valores, atitudes e comportamento dos indivíduos, reforçando o fato da cultura organizacional não existir separadamente da cultura da sociedade.

É com base no estudo desenvolvido por Ferrari, quanto a importância (e carência) em pesquisas e estudos das culturas e também o fato de teoria e pesquisa andarem juntas, que reforçamos a questão do público interno como um constante desafio para o profissional de Relações Públicas.
"(...) a Administração não deve julgar que sua tarefa é fabricar produtos, mas, sim, proporcionar satisfações que conquistem os clientes. Devem propagar essa ideia (e tudo que ela significa e exige) por todos os cantos da organização. (...) Em resumo, a organização precisa aprender a considerar que sua função reside não na produção de bens ou serviços, mas na aquisição e retenção de clientes, na realização de coisas que levem as pessoas a querem trabalhar com ela" Theodore Levitt – Artigo “Miopia de Marketing”

Com a tecnologia, a comunicação em excesso e a globalização, empresas e produtos tornam-se muito semelhantes, cada vez mais saturados e a produção em massa cada vez sai mais de cena. O foco das empresas deixa de ser o produto e passa a ser o cliente, externo e interno. O que exige da atividade de Relações Púbicas constante estudo e atenção ao comportamento do indivíduo, que irá refletir no convívio em sociedade.

Todo comportamento parte do ponto de uma cultura, que primeiramente precisa ser estudada, para depois ser pesquisada e analisada, pois passam por mudanças constantemente. Quando o foco são pessoas, os livros servem de auxílio, mas não será na teoria que se encontrará as ações mais adequadas.

Desde os anos 90 que as organizações necessitam buscar mais e mais a motivação e comprometimento de seus funcionários, pois com a Era do Conhecimento, o diferencial está nas pessoas. Cabe ao profissional responsável pela comunicação conscientizar as organizações que o diferencial competitivo está nas pessoas, e as organizações por sua vez, incorporar esse pensamento.

As empresas precisam preocupar-se com a motivação de seu funcionário, pois só assim alcançarão eficácia e desempenho positivo de seus colaboradores. Já a motivação é obtida, acima de tudo, quando o funcionário é tratado como o seu primeiro cliente. Será conquistando a satisfação do cliente interno que este estará pronto para satisfazer o cliente externo. E nesse caso, a comunicação é o que abastece a motivação, se torna essencial para chegar ao alcance de seus funcionários.


Endomarketing

A comunicação, dentro das organizações, tem o papel de buscar conhecimento e disseminar informações para o público interno. Todos precisam entender o quê e porquê estão fazendo, além disso, entender que seus resultados estão ligados aos dos outros e aos objetivos da empresa. Para se obter resultado positivo, o serviço requer pessoas que compreendam a ideia. E então que surge a necessidade de mobilizar seu público interno, levar o marketing para dentro da empresa, e é quando entra em cena o endomarketing.

"o marketing interno deve sobrepor o marketing externo". (Kotler, 2003)

O endomarketing torna-se responsável por uma comunicação constante entre organização-funcionário e deve acontecer a todo instante. Independente da forma que essa comunicação é feita, o essencial é a transparência na comunicação, para que se obtenha o objetivo de estreitar o relacionamento organização-funcionário.

Por isso é no público interno que identificamos um constante desafio para a profissão de Relações Públicas, pois é nesse público que se encontra um importante termômetro das instituições (em matéria de ética, responsabilidade social e mesmo qualidade de produtos e/ou serviços oferecidos por uma organização). Onde a comunicação interna é fundamental para promover o envolvimento de todos seus colaboradores, e parte do endomarketing (que por sua vez, necessita da informação) para obter sucesso.

E aí, cabe ao profissional de Relações Públicas encontrar a melhor forma de fazer com que a relação organização-funcionário aconteça por via de mão dupla, partindo do princípio do comportamento e da cultura. Que diretamente relacionamos a importância e carência de estudos e pesquisas baseados na cultura, citados anteriormente por Ferrari. Pois se tratando de pessoas, (precisamos partir da cultura e do comportamento) as mudanças são constantes, o que exige estudo, análise e pesquisa diário e permanente. Enriquecendo, reforçando e gerando acervo teórico e no campo de pesquisas, contribuindo assim para base e/ou referências para futuros casos, profissionais e estudantes da atividade de Relações Públicas.

"(...) A sociedade, as instituições e as organizações serão beneficiadas com a descoberta de novos comportamentos que servirão para identificar seus públicos e analisar suas atitudes e seus relacionamentos". (Ferrari, 2003).

Relações Públicas no século XXI - Imagem empresarial

3

Categorias: , , ,

Continuando a parceria com a disciplina Consultoria em RP, hoje trazemos o texto das colegas Francine Weis, Sulimar Cená, Tábata Sulzbacher e Vanessa Britto.


---


A globalização na sociedade do conhecimento torna muito mais evidente e necessário a busca da otimização no nível dos serviços prestados, relacionamento e a criação de uma opinião pública favorável junto aos públicos de uma organização. Assim, parece ser previdente uma avaliação nos padrões e formas de comunicação por meio de nós futuros profissionais de Relações Públicas.

Nesse contexto mundial, a junção de diferentes meios de contato é que faz a sociedade sentir a grande velocidade na comunicação e nas relações interpessoais, sob forte influência da tecnologia, no que atinge o poder da disponibilidade da informação em tempo real. Indo da internet, passando por outdoors, rádio e televisão, causam a nítida sensação de um excesso de informações a interagir com o cotidiano das pessoas.

Dentro desse contexto, é importante pensarmos como as empresas lidam com essa realidade e se isso realmente tem um reflexo positivo ou negativo dentro delas. Assim, é indispensável saber o que é imagem empresarial, como as organizações usufruem da mídia, a importância da opinião pública para uma empresa e finalmente o papel do profissional de Relações Públicas nesse cenário do século XXI.


Imagem Empresarial

O conceito de imagem empresarial pode ser entendido como o conjunto de ideias e valores transmitidos por uma empresa através de diversos meios, com a intenção de criar uma “personalidade” própria a ela associada. A definição de uma determinada imagem empresarial serve igualmente para estabelecer modos de atuação que diferenciem uma empresa das suas concorrentes.

A imagem criada de uma empresa é comparada a de um cidadão comum, geralmente a primeira impressão é a que fica. Uma vez causada má impressão, o caminho para a inversão do pensamento torna-se muito difícil, senão, impossível. Portanto, ter uma boa imagem de uma empresa é essencial para que ela continue crescendo e alcance o sucesso.


Mídia

A tecnologia tem provocado profundas transformações na sociedade em que vivemos. Tem, como consequência, formado uma nova geração de cidadãos adaptados às características, benefícios e perigos desta nova realidade. Uma geração 2.0, que dificilmente compra um jornal impresso, mas é muito bem informada através de portais e blogs. Não compra CDs, mas ouve e compartilha músicas com seus amigos. Além disso, os consumidores estão mais bem informados e esclarecidos e mais exigentes.

As empresas estão cada vez mais presentes nas redes sociais para buscar e manter diálogo com seus consumidores, numa clara alternativa ao modelo de interrupção das mídias tradicionais, que já não são tão eficientes com esse público. A partir da Web 2.0, todos passaram a ser ouvidos, a mídia deixou de ser uma via de mão única e passou a ser uma via de mão dupla.

Nesse mundo plano, a informação nunca foi tão fácil de ser adquirida. Os consumidores são editores de conteúdos e que tem o poder de acabar com a imagem de um empresa em poucos cliques.


Opinião Pública

Em qualquer organização, a informação é imprescindível ao processo de formação de opinião pública interna e externa.

Opinião pública é o que geralmente se atribui à opinião geral de uma sociedade. Quando se diz, por exemplo: "A opinião pública está pressionando o governo", significa que a sociedade civil, geralmente através da mídia e de meios comuns de comunicação, expressa uma posição de pressão ao governo.


  • A opinião pública está diretamente relacionada a um fenômeno social que poderá ou não ter caráter político. Ela é um pouco mais que a simples soma das opiniões.
  • É influenciada pelo sistema social de um país, de uma comunidade;
  • É influenciada pelos veículos de comunicação massiva;
  • Poderá ou não ter origem na opinião resultante da formação do público;
  • Não deve ser confundida com a vontade popular, pois esta se relaciona aos sentimentos individuais mais profundos;
  • Depende e resulta de uma elaboração maior;
  • Não é estática, é dinâmica.


Os desafios dos profissionais de Relações Públicas com a imagem empresarial.

É preciso estar atento aos avanços da tecnologia, à inovação dos processos gerenciais e ao ajuste do comportamento dos públicos e das organizações frente às permanentes mudanças na sociedade. Essas descobertas servirão para identificar seus públicos e analisar suas atitudes e seus relacionamentos.

Antes de tudo, é preciso ter uma visão sistêmica da empresa – tanto o público interno (funcionários) como o externo (comunidade, imprensa, governo, fornecedor, clientes, concorrência), devem ter a mesma imagem da empresa. A importância da opinião pública é extremamente relevante para a comunicação institucional e a formação de uma boa reputação passa pelas várias ações de comunicação dirigidas para os diferentes públicos, e por longo espaço de tempo

Um grande desafio que os profissionais de Relações Públicas estão enfrentando nesse século é a chegada da Web 2.0, que revolucionou a comunicação em todos os aspectos e esta, por sua vez, dá ao consumidor o poder de abalar a imagem de uma empresa.

É através das mídias sociais, capaz de promover o compartilhamento de informações através da interatividade, que os cidadãos podem manifestar suas opiniões e produzir seu próprio conteúdo.
Mudou-se a comunicação entre o indivíduo e o meio. O consumidor tem voz, vez e espaço. A nova dimensão de realidade propõe uma aproximação entre o cidadão e as instituições, promovendo a participação democrática e as possibilidades de discussões políticas, um espaço de troca de ideias, onde os participantes podem questionar e introduzir opiniões de assuntos em geral.

Assim dizendo, a empresa que investe em Relações Públicas e no relacionamento com a mídia convencional e com as novas mídias que estão surgindo estará preparada, com normas e procedimentos, para enfrentar as questões e emergências de comunicação no caso de crises institucionais.

Relações Públicas frente ao cenário da moda

1

Categorias: , , ,

Começamos hoje mais uma parceria com o blog uniRP! Dessa vez, é com os textos dos alunos da disciplina de Consultoria em Relações Públicas na Área Empresarial! Hoje, a estreia é das alunas Daniela Dummer, Juliane Meneghetti, Lilian Alves e do aluno Nikolas Desbezel. Obrigada à Profª. Ana Strohshoen, que oportunizou essa parceria.

Obs: Como a princípio os trabalhos eram pra ser de cunho acadêmico, e depois veio a ideia de postar no blog, os textos acabaram por ficar um pouco extensos, mas vale a leitura!



---


No texto “Novos aportes para relações públicas”, da autora Maria Aparecida Ferrari, encontra-se nítida a necessidade de buscar pesquisas que comprovem e esclareçam a relação entre o profissional e o mundo ao qual ele pertence. O texto também reafirma que já é de praxi do profissional de Relações Públicas a necessidade de ter um bom relacionamento para com o seu público, conhecer a cultura e saber agir sob pressão não somente diante da mídia, do governo, da comunidade.

Para surtir efeito, é imprescindível analisar as características das culturas as quais a empresa se relaciona, assim como ter base em ensinamentos metodológicos, a fim de melhorar o empenho da empresa frente ao seu publico alvo. Segundo Ferrari:

"É preciso compreender que relações públicas é uma disciplina acadêmica e uma prática profissional. Como uma área de estudo, existe a necessidade de aprofundar os mecanismos de conhecimento dos relacionamentos entre as organizações e seus públicos".


Surgimento da moda


A moda surgiu no século 15, no início do Renascimento europeu. Com ela, as características das vestimentas passaram a diferenciar o que antes era igual. Na Idade Média, as roupas variavam de acordo com a classe social.

Tempos depois a Revolução Industrial, e a invenção da máquina de costura, fez com que o custo dos tecidos caísse. A partir daí, até os mais humildes puderam comprar roupas melhores e as pessoas sentiam, cada vez mais, a necessidade de se diferenciar. Assim, surgiu a alta costura, que produzia diferentes estilos por meio de estilistas que inventavam tendências.

Atualmente, essa busca pela diferenciação persiste, e o papel do consultor tornou-se fundamental. O consultor de moda é o profissional que tem conhecimento das tendências de moda lançadas nos principais polos industriais do mundo, tornando-se apto a orientar o cliente e dar consultoria em termos de moda, cores, estilo, tecidos, silhuetas.

Os modos de se vestir, de se adornar, de interferir sobre os corpos, são elementos que se compõem com outros vetores, os quais produzem os modos de ser, os modos de relação a si: as subjetividades (MESQUITA, 2004). Muito mais que exprimir a alma da moda, o vestuário traduz personalidades.

É neste momento que entra o profissional de Relações Públicas com o propósito de gerenciar essa criação de marca pessoal, com o auxílio das marcas de grifes de vestuário. Além de representarem a moda, devem também representar seu consumidor, imprimindo sobre si mesmas, sobre sua aura, o estilo de vida, os desejos e os valores de seu público, adquirindo uma personalidade e identidade própria. Isso porque, no mundo onde a competitividade cresce de forma acelerada, as marcas têm sido o diferencial de muitas empresas na conquista dos clientes, assim como de ascendência de status individual.


Cultura de consumo e pós-modernismo

O pós-modernismo surgiu e se transformou numa imagem cultural tão influente e poderosa que ultrapassou a duração de uma moda passageira e dá indícios de se conservar como uma imagem cultural poderosa por muito tempo.

A cultura de consumo tem como premissa a expansão da produção capitalista de mercadorias, que deu origem a uma vasta acumulação de cultura material na forma de bens e locais de compra e consumo. Sendo assim, ela é a apresentação de estilos de vida que não exigem mais coerência interna, não promove um estilo de vida singular, mas sim, alimentar e expandir uma série de estilos disponíveis aos públicos e consumidores.

A cultura de consumo usa imagens, signos e bens simbólicos evocativos de sonhos, desejos e fantasias que sugerem autenticidade romântica e realização emocional em dar prazer a si mesmo.


Profissional de Relações Públicas e sua relação com a construção de imagem

De acordo com Vieira a matéria-prima das Relações Públicas é a informação, “e formar opinião não é processo que resulta da informação, pois ela é um meio e não um fim em si mesmo” (VIEIRA, 2002; p. 30).

O profissional de Relações Públicas é peça fundamental para a construção de imagens fortes que possibilitem o alcance destes novos paradigmas, que apesar de serem eminentemente organizacionais, são na verdade mercadológicos, portanto, antecede a ideia de organização e se baseia no conceito de marcas. Tendo a convicção de que a imagem não pode ser inferior ao que representa, mas também não pode ser supervalorizada com o risco de desilusão, ela deve estar o mais próxima possível do real.

O trabalho para consolidação de imagem abre um campo de atuação imprescindível e fundamental para os Relações Públicas, para que possam tornar-se profissionais liberais como: os advogados, médicos, artistas, arquitetos, dentistas, fotógrafos, modelos e os próprios profissionais de Relações Públicas, a se perceberem como profissionais que podem ter uma imagem favorável diante da sociedade.


A moda na mídia

A necessidade crescente da busca pelo reconhecimento perante a sociedade tem feito com que as pessoas se deixem influenciar pelo consumo desmedido de produtos ofertados pelas indústrias culturais.

Isso se dá, dentre outros fatores, pela constante evolução e aprimoramento de novas tecnologias de comunicação, que possibilitam a circulação de informações de forma rápida e abrangente.

Neste contexto, observa-se que a constante difusão de valores estéticos realizados pela mídia, em especial pela TV aberta, tem se tornado essencial para o sustento da ‘indústria da beleza’ que faz com que o indivíduo, na necessidade de ser reconhecido como parte de um todo, absorva tais valores muitas vezes sem questionamentos.

Pezzolo (2003) afirma que a moda está ligada à cultura e aos costumes dos povos, à arte, a aspectos da economia. Com essa riqueza de informações, documenta claramente épocas passadas, o que leva a concluir-se que moda é sinônimo de mudança.


---


Referências:

FERRARI, Maria Aparecida. Novos aportes das relações públicas para o século XXI.
Comunicação & Sociedade. São Bernardo do Campo: Póscom-Umesp, a. 24, n. 39, p. 53-65, 1o. Sem. 2003.

LIPOVETSKY, Gilles. O Império do Efêmero: a Moda e Seu Destino nas Sociedades Modernas. Companhia das Letras, 2003.

MESQUITA, Cristiane. Moda Contemporânea. Anhembi Morumbi, São Paulo, 2003.

PEZZOLO, Dinah Bueno. Moda Fácil. Códex, São Paulo, 2003.

VIEIRA, Roberto Fonseca. Relações Públicas: opção pelo cidadão. Editora Mauad. Rio de Janeiro, 2002.

Related Posts with Thumbnails
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...