Crise: falar é a melhor saída

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Crise é tudo o que o profissional de Relações Públicas corporativo menos espera passar, pois suas ações (internas ou externas) são estrategicamente direcionadas para uma melhor imagem da empresa perante a opinião pública, e um acontecimento negativo pode atrapalhar tudo. Se pode fazer tudo certinho e bem na comunicação de uma empresa durante um bom tempo, e aí uma nuvem negra ultrapassa a organização e em questão de segundos tudo se perde, nada daquilo que se foi feito até então, as ações, os eventos, as negociações, as campanhas de cunho social, nada se é levado em conta.

Falo assim porque o tom é de propriedade mesmo. No momento em que cursava a disciplina de Gestão de Processos Comunicacionais onde a questão de crise de imagem se é discutido, passei na prática por uma dessas nuvens negras na empresa onde trabalho e pude analisar, fazer de meu laboratório, toda essa questão. Vi que uma crise não manda uma cartinha antes avisando que irá acontecer, ela simplesmente acontece quando se está tomando banho (foi assim que aconteceu com a RP da casa) e que em questões de minutos é preciso se vestir e correr para não perder tempo. Porque o tempo é precioso quando se trata de uma crise.

Aliás, para quem ainda não estudou sobre, crise é um fato previsível ou não que ameaça a imagem/reputação de uma empresa, a sua lucratividade e o futuro de seu negócio. De natureza variada, ela pode ocorrer a partir de fatores externos ou internos, pode colocar em risco a integridade física ou moral de funcionários e/ou comunidades e tornar vulneráveis produtos e serviços. Foi exatamente isso que aconteceu, depois de um acontecimento lamentável em nosso atendimento, a grande exposição da imprensa referente ao fato acontecido e a manifestação da opinião pública ganhando vez e voz, fez com que o fato não fosse tratado como sendo isolado perante a comunidade. Quando isso acontece, nós, estrategistas de comunicação, temos que ter em mente que é necessário agir, e logo.

Muitas empresas não tem um planejamento de crise para essas horas e acabam agindo no impulso, dando retornos baseados em frases feitas ou, o que é pior, nem se comunicar frente ao fato. Aprendi o principal passo para minimizar uma crise, primeiro e principal, e esse não irei esquecer nunca: falar. É preciso falar mesmo estando errado através de uma boa e, quanto antes feita, coletiva de imprensa. Nessas horas a imprensa cai em cima e liga toda hora, então a saída correta é marcar um horário com os veículos de comunicação o quanto antes, além de ter alguém treinado por um Relações Públicas para se pronunciar pela empresa, de preferência o diretor. Uma coletiva pode demonstrar interesse em tentar solucionar, se desculpar e também mostrar alternativas frente ao acontecido, além de demonstrar seriedade e preocupação frente ao erro ou falha. Uma nota emitida a todos os veículos também se faz necessário nessas horas.

Na ocasião, pouco foi seguido estes passos, e depois que a poeira baixa não adianta mais dar notícia para o que não está sendo notíciado. É preciso resolver na hora. Mas fica o aprendizado para mim, tive pouca participação no caso, mas fiz questão de saber de todos os passos que estavam sendo tomados pela assessoria de comunicação, e fiz minha avaliação como profissional. O ideal seria que todos os profissionais de Relações Públicas tivessem autonomia para gerir uma crise, pois certamente iríamos contribuir e muito, porém esta não é a realidade.

Aprendi alguns outros passos durante a disciplina, que achei importante compartilhar aqui no blog. Lembrando que as crises praticamente são iguais, e para isso há um conjunto de regras que permite lidar com eventos deste tipo.

- Avaliação de pontos vulneráveis sempre, isso deveria ser um trabalho contínuo;

- Sondagens individuais para detecção de imagem interna e apontamento de possíveis focos de crise;

- Identificação de pessoas-chave para compor Comitê de Crise, depois que a crise está instaurada é preciso criar esse comitê formado por pessoas que possam auxiliar num momento de crise;

- Implantação de Comitê de Crise e elaboração de uma estratégia de prevenção;

- Criação de “Manual de Crise” com perguntas, respostas e ações a serem tomadas durante a crise;

- Elaboração de textos básicos e cartas resposta para a imprensa, funcionários, clientes e comunidade local;

- Treinamento de equipe envolvida diretamente com os públicos selecionados;

- Media Training para porta-vozes, como o diretor da empresa;


Então fica a dica para os interessados: as empresas que demoram muito para reagir à uma crise podem ficar permanentemente maculadas pela percepção do cliente. Durante uma crise é preciso se pronunciar, seguir algumas regras e ter um ótimo relações públicas com autonomia para poder administrá-la.







Experiências de Extensão Universitária

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Hoje temos o texto da colega, acadêmica do Curso de RP da UNISC, Vanessa Britto.


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"A extensão universitária é uma experiência de grande valia na formação acadêmica de todo estudante de comunicação. Além de possibilitar a efetivação do conhecimento acadêmico, permite uma reflexão sobre o seu futuro profissional, o acesso ao conhecimento de outras realidades e saberes, e, sobretudo, o exercício da autonomia". Rossana Maria Souto Maior Serrano


Foi pensando nestas possibilidades que, desde que ingressei na unisc, abracei todas as oportunidades com unhas e dentes.

Gostaria de dividir com vocês uma citação de Paulo Freire:

“Por isto mesmo é que, no processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em apreendido, como o que pode, por isto mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a situações existenciais concretas”. (FREIRE, 1977, p.27.).

Seguindo o que diz Paulo Freire, resolvi apropriar-me do aprendido. Neste semestre estou atuando ativamente em três projetos, sem contar a A4 – Agência Experimental de Comunicação na qual sou monitora há um ano.

Várias vezes durante este semestre muitos colegas me deram parabéns por ter sido selecionada, mas depois sempre vinha uma pergunta – O que se faz neste projeto? Vou contar para vocês um pouco destes projetos que já participei na Unisc, e espero que sirva de inspiração para muitos.


Focas do Q?

- Tu vai de novo para o Focas? – Essa é a reação de 80% dos meus colegas quando eu disse que iria me inscrever novamente. Eu adoro o Focas, tenho um carinho especial, pois foi o primeiro projeto de que participei e dentro dele fiz amigos que vou levar para a vida toda.

O Focas é um projeto que pra quem vê pela primeira vez é destinado para o pessoal de jornalismo, pois neste projeto o Caderno Q? da Gazeta do Sul é totalmente produzido pelos acadêmicos selecionados. Mas, ao contrário disto, este projeto é para todas as habilitações, e eu sou um exemplo disso, consegui colocar em prática muitas atividades que eu havia conhecido apenas em sala de aula.

As atividades de integração do grupo são de inteira responsabilidade do RP selecionado, além das atividades de divulgação e promoção do caderno que são desenvolvidas em parceria com os selecionados de PP. Além destas atividades, chamo a atenção para uma em especial, que é o conhecimento da funcionalidade de um grande jornal, atividade pouco conhecida por muitos acadêmicos das outras habilitações.


Talentos da Comunicação

Sabe aquela empresa em que você sempre quis fazer um estágio, para conhecer as diversas formas de comunicação que ela estabelece? Pois eu estive dentro desta empresa e atuei lá dentro, em um setor que eu escolhi.

Isso é o Talentos da Comunicação!

Os alunos selecionados vão para dentro da Gazeta Grupo de Comunicação e atuam na área que desejam conhecer. Primeiro é feita uma época de observação e depois o trabalho em si, cada “talento” escolhe onde quer atuar. Eu trabalhei na parte de eventos, ajudei no Lançamento no Anuário do Fumo 2010. Não tenho palavras para descrever, foi “demais”, um grande evento e interagi com várias partes do grupo. Este ano estou lá novamente e quero radicalizar a minha área de atuação... aguardem!


Bate-Papo Pilhado

Além de ser responsável por duas edições do caderno Na Pilha da Folha do Mate, temos um Evento! Impossível mais RP.

Este projeto é o “máximo”. Os acadêmicos selecionados vão para Venâncio Aires e interagem diretamente com o pessoal do Ensino Médio! Em parceria com o caderno Na Pilha, da Folha do Mate, é organizado um evento que visa informar os alunos das escolas de Venâncio sobre diversos assuntos, desde escolha profissional a sexualidade. Além disso, são feitos os cadernos especiais sobre o evento!

Este ano é a primeira vez que atuo no projeto como selecionada, nas outras era como representante da Agência Experimental.

Enfim, estes são os projetos de extensão de que eu participo neste semestre, e sempre que puder vou participar novamente, pois cada vez agregam mais conhecimentos.

Além de todo conhecimento adquirido, é ótimo atuar com profissionais de outras áreas e que tem um pensamento diferente do nosso, sempre tão voltado para o lado organizacional das coisas.
Quem tiver a oportunidade de participar de projetos de extensão, eu indico, pois é uma vivência que não pode faltar em nenhum acadêmico.


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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa.

Diferentes meios para informar o público interno

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Quando se fala em comunicação interna, logo pensamos nos tradicionais meios de comunicação, como house-organs, murais, e-mails, intranet entre outros. Mas há empresas que apostam em mídias alternativas para chamar a atenção do seu público interno, e que, aliás, são bem interessantes.

É o caso da Odebrecht, que em 2008 começou a investir em novos canais de comunicação para seu colaborador, criando matérias audiovisuais para serem hospedadas no site da empresa - o “Odebrecht Informa”. Com reportagens que envolviam desde lições de vida de funcionários a informações técnicas, os vídeos se tornaram um meio de difundir a mensagem e também mais uma forma de estreitar o relacionamento com os colaboradores, já que eles são os entrevistados das matérias. Com formato jornalístico, as pautas são definidas de acordo com o que será publicado também nos outros meios de comunicação interna da empresa. O resultado não poderia ter sido diferente. A nova ferramenta se tornou a mais popular do site, aumentando o número de colaboradores que buscavam informações da empresa na intranet.

Outro exemplo interessante é o caso do Grupo André Maggi, uma produtora de soja do estado do Mato Grosso. O técnico de segurança do trabalho da empresa, que encontrava dificuldades na hora de passar as informações e prevenir possíveis acidentes, sugeriu a criação de uma rádio para entreter e informar os funcionários. A rádio “EccoMaggi”, que nasceu com um perfil sustentado na preservação ambiental, tem jingle e possui programas de 30 minutos que são veiculados nos ônibus e carros que transportam os funcionários, e também nos restaurantes da empresa. Com uma linguagem fácil e descontraída, a mensagem é passada ao colaborador de forma clara e direta.

Podemos ver com estes exemplos que uma comunicação interna dirigida de forma consciente e participativa é muito importante para o desenvolvimento das organizações uma vez que estas ferramentas que se tornaram eficientes, já que conseguem atingir diretamente o público alvo, e interativas, uma vez que os colaboradores podem sugerir as pautas e participar da execução das mesmas conseguem atrair e estreitar o relacionamento com o público interno.

Planejamento Estratégico x Relações Públicas

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Neste semestre que passou, o último, inclusive, da minha vida acadêmica de graduação em Relações Públicas, tive o prazer de cursar uma cadeira no curso de Administração da UNISC. Essa disciplina tinha o nome de “Planejamento Estratégico”, e tratava sobre todos os processos e fases que envolvem um planejamento dentro de uma organização empresarial, e foi onde eu e meus colegas aprendemos passo a passo todas as etapas da sua implantação.

Logo no início, confesso que não estava muito motivada com a disciplina, pois achei que ela seria basicamente teórica e com poucos aproveitamentos práticos. No entanto, estava enganada e até o final do semestre, acabei aprendendo diversas maneiras práticas e eficientes de realizar um planejamento estratégico dentro de uma instituição.

Mas você deve estar se questionando, e onde que o Relações Públicas entra no contexto deste assunto que estou escrevendo até então? Sem dúvidas, posso afirmar que ele está inserido em todas as abordagens de um planejamento estratégico, pois sem um item fundamental, o planejamento não iria ocorrer de forma alguma: a comunicação. Seja ela entre colaboradores, direção ou clientes.

Podemos considerar que hoje o planejamento estratégico é um processo de formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no ambiente em que ela está atuando. A sua finalidade dentro de uma empresa é prover uma visão de futuro, definir uma direção e aproveitar as oportunidades que possam vir a aparecer. Desta forma, é imprescindível a presença de profissionais na instituição que tenham uma visão geral da organização, enxergando ela como um todo e como um sistema, não apenas visando um setor ou departamento isolado.

Sendo assim, se a empresa não consegue se comunicar com os seus públicos e, principalmente, com os seus colaboradores, possivelmente este planejamento não surtirá efeito algum. A comunicação se torna um item essencial neste contexto pelo fato, principalmente, de ser um elo que liga a teoria a prática, ou seja, do planejamento até a ação gerada, seja por diretores ou colaboradores da instituição.

Um profissional de Relações Públicas tem a capacidade de olhar a organização como um todo, pois sua formação permite isso. Com o seu pensamento estratégico e principalmente com a sua visão focada no relacionamento, posso garantir que este profissional atuando junto com a alta administração da empresa, pode gerar resultados surpreendentes e até inesperados a partir do planejamento estratégico e suas ações geradas.

Relações Públicas e as Redes Sociais

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Hoje o texto é da colega Clarissa Rocha de Oliveira, da disciplina Oficina de Redação em RP III.


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Atualmente, há um número considerável de pessoas que tem acesso à internet, mas ela não é mais somente utilizada com objetivo de estudar e trabalhar. As pessoas passaram a se comunicar umas com as outras de uma forma interativa e prática, ganhando mobilidade através das redes sociais.

As redes sociais são formadas por usuários que se relacionam com objetivo de compartilhar ideias sobre assuntos que são de interesse comum entre elas. As redes mais conhecidas são as de relacionamento (Facebook, Orkut e Twitter), mas há também as profissionais (Linkedin), redes comunitárias e outras.

Sabendo assim que as redes são utilizadas por diversos públicos de idades, crenças e classes sociais, conclui-se que esse é um bom espaço para prática de Relações Públicas e da Comunicação Organizacional. Essa comunicação digital dá a possibilidade de o público retornar os recados que a organização tentou passar, assim pode-se analisar se a imagem transmitida realmente é positiva.

Acredita-se que cada vez mais as redes sociais serão utilizadas pelas pessoas, por isso é fundamental para a organização utilizar desse meio o quanto antes, para saber o que eles procuram na comunicação e até mesmo no produto ou serviço ofertado. Sendo assim, o profissional de Relações Públicas é o responsável por analisar qual a rede social que o público alvo utiliza e após fazer a comunicação entre usuários (clientes) e a organização.

Precisa-se de Relações Públicas?

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Texto da colega Daniele Betina Dummer para a disciplina de Oficina de Redação em RP III.


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Olá, meu nome é Daniele Betina Dummer, sou estudante de relações públicas do curso de comunicação social da Unisc e trabalho há mais de dez anos em uma seguradora multinacional na área de gestão de negócios. Estou na universidade há sete anos e todo este tempo justificando aos meus colegas, amigos, clientes como a atividade de relações públicas pode auxiliar no dia a dia na minha atividade profissional.


Ao pensar no meu trabalho de conclusão (monografia), não tive dúvidas, preciso apresentar as ações que essa atividade pode desenvolver e comprovar a eficácia de um profissional de relações públicas trabalhando para uma empresa e assim desmistificar o estigma da profissão ligado à promoção de eventos. Não culpo as pessoas que ainda não conhecem os benefícios dessa atividade, pois a profissão de relações públicas ainda carece de pesquisas científicas mais aprofundadas sobre a sua teoria e aplicação, a fim de garantir a sua valorização no mercado. Trata-se de um campo muito amplo, muito complexo, inúmeras definições e muitas ações difíceis de serem mensuradas ou comprovadas através de retorno financeiro.

Uma atuação estratégica de relações públicas pode ser o diferencial de uma organização nos dias de hoje, pois esse profissional está preparado para pesquisar, planejar e discutir as melhores ações de comunicação com o corpo gerencial da organização. Medir a eficiência avaliando se os objetivos foram atingidos também é um elemento essencial na função estratégica de relações públicas. Avaliar e controlar constantemente o impacto das ações realizadas permite saber se o relacionamento entre a organização e seus públicos está adequado ou se é necessário programar modificações.

Desta forma, o valor das relações públicas como função estratégica está em equilibrar os interesses da sociedade com os interesses da organização na qual atua. Entende-se que elas traduzem uma prática de diálogo, tendo como propósito administrar conflitos, construir, manter e engrandecer os relacionamentos. Os programas de comunicação de uma organização devem ser decorrentes de todo um planejamento para agregar valor aos negócios da organização.

Mas, para mim, a palavra chave é relacionamento. A empresa precisa se preocupar com fornecedores, distribuidores, empregados, mídia, além dos clientes, para obter sucesso e conquistar sua aceitação. O resultado deste relacionamento promove o conceito e fortalece a imagem da organização, esse processo de consolidação da imagem só é possível mediante planejamento estratégico da comunicação.

Então, vamos lá colegas, através de nossos estudos e pesquisas a atividade de relações públicas vai ganhando forças e conquistando o seu lugar nas organizações.

Posicionamento estratégico

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O texto de hoje é da aluna Carolina Zampieri, também elaborado para a parceria com a disciplina de Oficina de Redação em RP III.


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O posicionamento estratégico tem como definição criar marca, produto ou identidade de uma organização. Segundo Trout e Ries: “Posicionamento não é o que faz o produto, mas o que você faz com a cabeça do público alvo”. Nesse sentido, é importante que as empresas consigam perceber uma maneira de causar um impacto positivo nas pessoas, com a finalidade de alcançar a aceitabilidade e o foco das ações anteriormente almejadas.

Nos últimos anos houve um esforço crescente para que novos instrumentos viessem a contribuir para o aperfeiçoamento empresarial. E o posicionamento estratégico tem sido um instrumento fundamental nas decisões estratégicas com relação aos produtos e serviços de uma empresa. Segundo o autor Dimingo, trata-se do processo de distinguir uma empresa ou um produto de seus competidores com base em dimensões reais, produtos ou valores corporativos que sejam significativos para os consumidores de modo que a empresa ou produto se torne preferido no mercado. Conforme a argumentação do autor, a empresa que se empenhar mais em criar o posicionamento estratégico de mercado e oferecer de forma mais eficaz e eficiente do que a sua concorrência, vence o mercado competitivo.

O planejamento estratégico possibilita que a organização crie um posicionamento estratégico para formar a sua identidade perante a sociedade. Para tanto é imprescindível se valer de missão, visão, valores e objetivos e, o mais importante, as estratégias a serem colocadas em prática.


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Fonte:
DIMINGO. Disponível na internet via http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/v11n1art6.pdf. Arquivo consultado em 26 de março de 2011.

TROUT, Jack; RIES, Al. Posicionamento: a batalha pela sua mente, 2009.

O trabalho de Relações Públicas dentro da Pastoral da Criança

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Hoje trazemos o texto da colega Beatriz Weis, que conta sua experiência como Coordenadora Diocesana da Pastoral da Criança na diocese de Santa Cruz do Sul. O texto foi produzido para a parceria entre o blog e a disciplina de Oficina de Redação em RP III.


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O trabalho dentro da Pastoral da Criança na coordenação de um setor é semelhante ao trabalho realizado por um relações públicas em uma empresa. Passamos por etapas distintas para assumirmos uma coordenação, primeiro precisamos conhecer e nos inteirar de cada função e o que compete a cada uma delas. Preferencialmente, você precisa ser uma líder da Pastoral da Criança.

A líder realiza um trabalho voluntário com apoio dos coordenadores das paróquias, comunidades e setor a que pertencem. Essas líderes fazem a visita nas famílias onde cadastram as crianças de zero a seis anos, bem como as gestantes. A visita é feita uma vez por mês com reuniões e avaliação da caminhada. Com as gestantes o acompanhamento é mais minucioso, pois requerem maior atenção e um preventivo de forma a que os bebes nasçam sadios e livres de doenças.

As coordenações de paróquias ou ramos, além de fazerem o trabalho de acompanhamento das líderes, possuem outras atribuições. Também são voluntárias e o trabalho é semelhante ao que a líder faz, ou seja, visita às famílias, cuidado com as crianças e gestantes daquela paróquia onde são coordenadoras. Recebe mensalmente uma ajuda de custo para alimentação das crianças que são cuidadas e pesadas pela pastoral da criança, xérox para o envio das folhas de acompanhamento das ações básicas de saúde (FABS) e transporte para o seu deslocamento e o das líderes dentro da comunidade.

Quatro vezes por ano fazemos o encontro das coordenações para avaliar a caminhada, realizar as capacitações necessárias e troca de experiências. Também é feito o planejamento das ações que serão realizadas ao longo do ano, assembléia avaliativa com a presença da coordenadora estadual juntamente com o conselho econômico e o Bispo da Diocese. A cada dois anos é realizada uma assembléia eletiva com todos os membros da Pastoral da Criança da Diocese, Bispo e coordenação Estadual para eleição da coordenadora do Setor.

Em uma coordenação, são inúmeras as suas atribuições. Podemos dizer que é como administrar uma empresa e visitar regularmente as suas filias, que são as paróquias (ramos) para ver o andamento do trabalho. Além das visitas regulares, é preciso fazer a distribuição das verbas que são enviadas pela Coordenação Nacional a cada setor, planejar os encontros durante o ano, realizar as assembléias eletivas dos ramos ou paróquias, participar de todos os encontros estaduais e nacionais da Pastoral da Criança no RS. Isto inclui estar sempre disponível para outros trabalhos como participação no Conselho Municipal de Saúde do Município (Políticas Públicas), necessidades urgentes dos ramos ou paróquias, intermediar conflitos entre padres e freiras, entre outros.

Além do que você precisa ainda conciliar todo esse trabalho com a sua família, compromissos sociais e estudo. Além de ser um grande trabalho, ele traz muitos benefícios ao longo do caminho: satisfação pessoal, troca de experiências, conhecimento, que muitas vezes não é encontrado em muitos livros e uma grande realização quando você sente que pode ter salvado vidas em total estado de abandono. É isso que faz do trabalho voluntário dentro da coordenação da Pastoral da Criança um diferencial para um relações públicas antenado na preservação, não só da natureza mas também da vida das nossas crianças.

Esse é apenas um ponto de todo o trabalho que realizamos diariamente na Pastoral da Criança. Hoje, estamos inseridos em 19 países, fazendo missões de cidadania e inclusão social em países destruídos pela guerra, fome e descaso pela pobreza de espírito de tantos governantes.

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