Ter ou não ter registro...eis a questão

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Por Juliana Xavier

Aproveitando o seminário apresentado por mim e outra colega semana passada, resolvi falar um pouco sobre Registro Profissional. Claro, em Relações Públicas.

Instaurado pela Lei nº 5.377, o registro profissional em RP significa a atuação legal, credenciada, por parte dos profissionais, em qualquer área, empresa, organização que comporte trabalhos de Relações Públicas. Para quem não sabe ainda, para se obter o registro, basta estar com o diploma na mão (e mais alguns documentos necessários) e, juntamente ao Conrerp responsável por sua região, solicitar esse documento. Mais informações a respeito, é só acessar o site de cada Conrerp. No nosso caso aqui, o Conrerp-RS/SC.

A partir, então, desse trabalho e também a partir de outras questões que nos envolvemos na convivência com o curso, nos deparamos com situações em que há a atuação COM e SEM registro por parte de profissionais que, SIM, estão atuando na área de RP. Trata-se de uma questão ilegal (conforme a legislação de RP) e, com certeza, uma questão antiética, visto que no Código de Ética dos profissionais de RP, consta o seguinte: 1. Somente pode intitular-se profissional de Relações Públicas e, nesta qualidade, exercer a profissão no Brasil, a pessoa física ou jurídica legalmente credenciada nos termos da Lei em vigor;

O fato é que o credenciamento, o registro profissional, não só garante a proteção dos RP's a respeito de seus direitos e deveres, como também a organização e controle dessa categoria, o que nos torna (Brasil) um exemplo para outros países, que não possuem essa forma de Conselho - Federal e Regional. Além disso, o registro é a garantia de estar diante ou de ser um profissional que atua com qualificação necessária, dando créditos a quem se propõe seguir esse caminho.

Ao analisar casos de trabalhos profissionais de Relações Públicas atuando com e sem registro, percebe-se a grande diferença que este credita ao profissional. Tive a honra de conversar e saber um pouco mais sobre o trabalho de uma Relações Públicas aqui de Santa Cruz do Sul, Roberta Souza e Silva (e, diga-se de passagem, devidamente registrada!). Ela presta serviços de consultoria, além de fazer toda a parte de Relações Públicas de algumas lojas aqui da cidade. Vendo os relatos dela, ao mesmo tempo identificando o progresso que essas referidas lojas vem ganhando em curto espaço de tempo, que se trata de uma Relações Públicas com uma enorme qualidade e potencial, além de ser totalmente ligada no que o mundo da comunicação e marketing exige, ao passo que também oferece. E, o mais interessante, foi que essas lojas que a procuraram, por saberem (como ela mesmo relatou) que somente um trabalho bem feito de assessoria de comunicação faria a marca e a empresa alcançarem o reconhecimento entre seus públicos-alvo. Isso tudo não só é interessante, como também inspirador, vendo que empresas, mesmo que de pequeno porte, já estão tendo a consciência da importância de um trabalho de comunicação, com o profissional de Relações Públicas encabeçando os trabalhos. Pois, ao longo da universidade, vamos sabendo e conhecendo (é o que se espera) que, com o preparo e a formação adequada que os Relações Públicas devem ter para desenvolver tais atividades, a eficácia dos processos comunicacionais em trabalhos com públicos e marca é alcançada. Ta aí a Resolução Normativa nº43 que não deixa mentir.

Sobre esse assunto, há diversas maneiras de abordagens e discussões. Porém, para não delongar muito o texto, deve ser destacado: o registro profissional é tão importante quanto o diploma. É a comprovação de uma profissão a ser respeitada e reconhecida como ela deve ser, assim como outras profissões existentes. Sabe-se que existe profissionais ou futuros profissionais que não compreendem a importância desse documento, e inclusive pregam a baixa dessa obrigatoriedade. Deveriam refletir mais calmamente a esse respeito, pois nossa área cresce arduamente dentre o meio profissional, devido ao reconhecimento precário e parcial do que consiste de fato as Relações Públicas. O registro profissional é a prova da seriedade com que a área deve ser lidada e, principalmente, como deve ser executada.

Vale relembrar...

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Por Cintia Anton

Dia 22 de outubro, já faz um tempinho mas vale relembrar, os alunos do curso de Comunicação Social, digamos que 92% estudantes de Relações Públicas, foram visitar uma das maiores agências de, como ela mesmo se designa, construídoras de marca do Rio Grande do Sul: a Competence. Aproveitamos a volta por Porto Alegre para visitar Guaíba e a antiga Ara Cruz Celulose, antiga Fibria e desde o dia 9 de outubro passou a ser da chilena CMPC.



Chegando à Competence, onde fomos muitíssimos bem recebidos pela Patrícia, Relações Públicas e diretora de planejamento. Nos envolvemos num bate papo seguido de um tour pela agência. Vale ressaltar que essa mega construídora de marcas acabou de receber um prêmio de Agência Mais Criativa no Prêmio Colunistas RS. Pelo bate papo com a Patrícia ficou bem claro que o foco da agência é o crescimento dos negócios dos clientes, com lucro, destaque de marca, por isso é chamada de construídora de marcas e agentes de construção de lucro. As dependências são íncríveis, três andares de puro pessoal criativo com departamentos bem definidos. Valeu a ida, realmente me impressionou muito.



Já em Guaíba, chegamos com a ideia de conhecer a Ara Cruz e nos deparamos com a notícia que ela tinha sido vendida duas vezes!!! Bom.. valeu muito a pena conhecer mesmo assim, aliás, a Ara Cruz foi a primeira produtora mundial de celulose de eucalipto, e hoje seus ativos florestais e industriais do negócio de celulose, papel e madeira pertencem a CMPC. Em conversa com o publicitário Daniel, que nos recebeu muito bem, deixou claro que agora a empresa terá uma nova cara, mais independente e com isso vem a expectativa de maiores investimentos em setores da empresa, dando mais liberdade para um gerenciamento de atividades. No setor de comunicação trabalham 4 pessoas, dentre eles, 1 publicitário e 1 Relações Públicas, mas o que impressionou de verdade foi a quantidade de propostas na área ambiental, de projetos sociais que não saíram do papel, além da comunicação interna ser gerida pelo RH. Talvez agora com a nova administração eles saem do papel e passem de orçamentos feitos, e comecem a gerar empregos, um pessoal novo, com mais vigor. Soube que setor de Ouvidoria eles não possuem, e acredito que seja indispensável daqui em diante um setor que não só receba reclamações e demandas do tipo, mas ajude a informar a comunidade e consolidar esta nova marca.

Pesquisa com Alunos do Curso de RP da UNISC

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Por Cintia Anton e Juliana Xavier

Quando tivemos a ideia de criar o blog, também tivemos a ideia de direcionar nosso trabalho de pesquisa, da disciplina de Pesquisa em RP, para nos auxiliar no início desse blog. Para tanto, usamos uma pesquisa quali-quantitativa para saber o que os alunos de RP (da UNISC) andam acessando sobre a área na web, bem como o que eles estavam procurando e o que gostariam de acessar mais. Foram 8 perguntas, as quais segue o resultado abaixo:

- Em primeiro lugar, pedimos o ano de ingresso no curso do entrevistado. Tivemos 21% dos alunos que ingressaram em 2005, 13% no ano de 2008 e 2006, 8% no ano de 2004 e 4% em 2002 e 2007.


- Em segundo, questionamos o que o entrevistado pensava a respeito do relacionamento entre os alunos de RP da UNISC. A maioria – 54% - classificou como sendo bom, seguido de 25% de alunos que classificaram como regular, 13% como ótimo, 4% ruim e 4% péssimo.


- No terceiro questionamento feito, perguntamos se esses alunos costumam ler/ pesquisa/acessar conteúdos de Relações Públicas na web, tivemos, então: 62% dos alunos possuem este hábito.


- Contudo, achamos necessário verificar a causa desses 38% que responderam que não possuem o costume de acessar. Das três causas, a maior delas é a falta de interesse com 58%, seguido de falta de tempo com 25% e 17% não tem acesso em casa. Veja o gráfico:


- Perguntamos também sobre quais os assuntos da área que os alunos entrevistados gostariam de encontrar em um canal na web que fosse dedicado para os profissionais, alunos e interessados na área de Relações Públicas. Surgiram vários assuntos, dentre os quais tivemos um empate no assunto mais lembrado com 13% sobre vagas de emprego e 13% referente a conteúdos atuais, seguido de 10% conteúdos variados e 10% entrevistas com profissionais da área. Surgiram inúmeros outros retornos, somando 54% no total, que classificamos no gráfico como sendo “outros”. Segue abaixo os itens:
Gerenciamento de crise, citado 2 vezes;
Contatos profissionais, citado 1 vez;
Textos, citado 2 vezes;
Trabalhos acadêmicos da Unisc; , citado 1 vez;
Histórias de profissionais da área, citado 1 vez;
Conteúdo sobra a avaliação de resultados em comunicação, citado 1 vez;
Áreas de atuação, citado 2 vezes
Relacionamento empresarial, citado 1 vez;
Indicações de livros, citado 2 vezes
Indicações de autores, citado 1 vez;
Salários dos profissionais da área, citado 1 vez;
Ligação com a área de Publicidade e Propaganda, citado 1 vez;
Monografias, citado 1 vez;
Programações de Semanas acadêmicas, citado 1 vez;
Cases, citado 1 vez;
Filmes, citado 1 vez;
Legislação da profissão, citado 1 vez;


- As áreas de interesse dos alunos também foram identificadas em nossa pesquisa, e a que mais se destacou foi a Comunicação Interna com 28%, seguido de 23% na área de Eventos, 19% na área de Responsabilidade Social, 9% tiveram interesse na área de pesquisa, 7% na assessoria de imprensa e 2% no terceiro setor. Em nossa abordagem, 7% dos retornos dados foram outros temas, não previstos em nosso questionários - Marketing, citado apenas 1 vez e Gerenciamento de crises, citado 2 vezes;


- Foi questionado também se o aluno conhece algum blog/site de Relações Públicas, a maioria 62% disse que sim, e 38% relatou que desconhece todo e qualquer meio de acesso sobre o Relações Públicas.


- Dos que no último questionamento responderam sim, identificamos quais seriam estes meios. 40% Mundo RP, seguido de 18% do site do Conrerp, empatados com 12% o O Cappuccino e Portal RP, após com 6% Rpalavreando, da Relações Públicas Carolina Terra, 6% um site de Comunicação Corporativa e 6% Comunica. Abaixo a ilustração:


- Para finalizar, perguntamos aos alunos se eles postariam algum trabalho acadêmico em uma página na web para que demais alunos pudessem acessar e prestigiar o trabalho, 100% dos alunos responderam que sim.



As integrantes do trabalho são: Cintia Anton, Gisele Simão, Indiara Teixeira e Juliana Xavier. Ainda estamos finalizando o trabalho, a apresentação será na segunda-feira que vem. Aproveitaremos o dia, também, para divulgar em sala de aula o blog UniRP.
Acreditamos que foi uma experiência bem legal... pra saber e conhecer um pouco mais sobre o que nossos colegas andam acessando e pensando sobre conteúdos de RP na web. Vimos que sairam resultados inesperados, alguns muito positivos, outros nem tanto. Mas foi ótimo desenvolver esse trabalho. Agora é torcer para que o blog comece a ter uma visibilidade cada vez maior. Ainda estamos no início, o caminho é longo.

Bom, por hoje é só! Abraço, coleguinhas.

Exposição de alunos de RP no bloco 12 da Unisc, fazendo referência ao dia do profissional e as diferentes áreas de atuação!!! Ótima iniciativa...

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Por Cintia Anton


2 de dezembro é o Dia Nacional do Relações Públicas!!!

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Por Cintia Anton

A Ligth, concessionária de iluminação pública que atualmente anda muito na mídia, foi a pioneira no Brasil a contratar um Relações Públicas. Era ele Eduardo Pinheiro Lobo, um alagoano que nasceu em 2 de dezembro de 1876 e se tornou nosso patrono, por isso, o dia 2 é lembrado por todos os profissionais da área. A Light, naquela época, já priorizava o esclarecimento da opinião pública. E para os colegas que ainda não fizeram ética e legislação, vamos lembrar que este dia está instituido pela Lei nº 7.197.

Mas o que temos a comemorar? Acho que durante muito tempo, a área permaneceu tímida, muitas vezes tendo suas funções e posições sendo sucumbidas por causa de outras áreas. Porém, temos conseguido ver, ultimamente e cada vez mais, uma crescente divulgação da profissão, uma maior aceitação, um maior entendimento sobre o que é RELAÇÕES PÚBLICAS e a sua importância no cenário global atual. Acho que estamos trilhando e, deixando como 'rastro', caminhos seguros e com grande promessa de êxito. Comparando com as outras habilitações da comunicação, somos a única que possui um Conselho, o que garante uma organização maior e mais palpável da condução da área de RP. Podemos comemorar também a posição que ganhamos, que é estar entre as dez mais profissões promissoras para os próximos dez anos, segundo o Guia de Profissões da Folha de São Paulo, publicado em 21 de setembro do ano passado. Também o Conrerp - SP/PR, aponta que o mercado de Relações Públicas cresce 15% ao ano e oferece cada vez mais oportunidades para os profissionais da área.

Falando acerca de um melhor entendimento da função, fico feliz quando encontro alguém que não é da área e sabe realmente para o que somos capacitados.A expectativa é que esse desentendimento mude e praticamente desapareça nos próximos 5 anos e, por isso, o momento atual é para reflexões, porque o discurso que a profissão é desvalorizada não cabe mais. Até porque, quanto mais se fala sobre isso, mais se pensa também, formulando e perpetuando uma imagem equivocada sobre a nossa área!

Quem quiser ser um Relações Públicas precisa saber ser um estrategista, articulador e pró-ativo. Não aprendemos a somente informar, mas também trazer os públicos para o cerne das decisões organizacionais, fazer crescer em cada integrante de uma empresa, em cada parcela de um setor, o sentimento de 'pertencer'; além de fazer crescer um grau importante de comprometimento, que somente é possível através de um plano e uma estratégia de comunicação bem feita, com todo embasamento teórico e técnico necessários. E isto está muito longe de ser uma tarefa fácil. Estrategista da comunicação - é isso que devemos fazer nossos clientes memorizarem e disseminarem que realmente somos, e não um 'fazedor de tarefas', um 'operacional', ou um 'fazedor de festinha', como alguns profissionais se comportam. Para realizar um bom trabalho é preciso saber vender esta profissão, afinal, se somos capacitados e instruídos a construir e trabalhar com imagem, entre outras coisas, devemos começar atuando e praticando na hora de defender a nossa profissão! Caso contrário, caros colegas... acho que não somos merecedores de tais cargos.

Portanto, dia 2 de dezembro é um dia de levantar a bandeira e bradar a plenos pulmões: sou (ou, como no nosso caso) serei um RELAÇÕES PÚBLICAS! Esse é um dia não só de comemoração, mas também de refleção... Grande abraço e Parabéns a todos!!!

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