Sustentabilidade: o futuro é agora

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Por Cintia Anton e Juliana Xavier





Continuando o assunto sustentabilidade, este texto se propõe a participar da promoção “Uma Parceria Sustentável”, dos Canais Mundo RP e Horizonte RP. Para saber maiores informações, acesse aqui. Sabemos que esse assunto é inesgotável, tendo diversos enfoques, que provocam múltiplas discussões. O que queremos é apenas discorrer, de forma breve, sobre o que pensamos do tema.



Sustentabilidade significa pensar e agir o curso da vida social de forma equilibrada, sem danificar o meio em que se vive, evitando a degradação da Terra para que as gerações, atuais e futuras, não sejam prejudicadas. Trata-se de configurar a vida humana para que supra suas necessidades vitais, sem que haja a necessidade do uso de recursos presentes no meio ambiente que podem ser esgotados. A grande questão é utilizar aquilo que tenha a capacidade de renovação, ou que tenha seu devido tempo de se recuperar e se criar novamente, ou seja, recursos espontaneamente renováveis de acordo com as leis da natureza.



Presencia-se diariamente o agravamento dos problemas ambientais, consequência de atos humanos, da sociedade gerada e guiada pelo consumo, como vazamento de petróleo, emissão de gases, desmatamento florestal, quantidade absurda de lixo produzido e jogado a todos os cantos, além das construções indevidas que abarrotam locais, piorando ainda mais a situação de vida da população.



O mercado, que há muito vem sendo sustentado pela negligência, envolvendo doses de irracionalidade e desperdício, hoje se vê ameaçado e ameaçando os recursos que garantem a preservação da biodiversidade e do ecossistema. Isso acontece porque as empresas utilizam, em suas produções, recursos naturais de forma totalmente perversa, retirando da natureza o que não pode ser devolvido, reaproveitado, e que acaba em esgotamento prejudicial aos habitat naturais.



Sendo assim, a auto-sustentabilidade é um assunto pra ontem. A sobrevivência das organizações de forma a causarem o mínimo de impacto possível ao meio ambiente, evitando a degradação da natureza e dando tempo para que ela possa recompor aquilo que lhes foi tirado. A dificuldade, porém, é que processos ecologicamente coerentes demandam um trabalho maior, pois, além do custo ser mais alto, o lucro, a curto prazo, é menor. Ou seja, as empresas precisam fazer produtos ecológicos mas por um preço alto e, ao mesmo tempo, conscientizar a população para que possa saber claramente por que estão consumindo um produto mais caro.



O processo de conscientização da opinião pública quanto a importância do equilíbrio do nosso ecossistema é lento e gradual, mas já é possível perceber iniciativas que estão mudando os hábitos diários das pessoas e das organizações. O número de empresas que tem adotado maneiras ecologicamente corretas tem apresentado um percentual elevado no cenário global. Seja substituindo elementos poluidores por aqueles menos agravantes, seja optando por materiais recicláveis, seja por simples economia de energia e água. O fato é que se está presenciando ações que mostram que as empresas estão seguindo pelo caminho do desenvolvimento sustentável.



Um caso recente é o da rede de fast foods Burger King, que substituiu as embalagens de batata frita por embalagens recicláveis e resistentes à gordura, trazendo impressas mensagens de conscientização e preservação do meio ambiente. Outro exemplo a ser destacado, é o da marca Puma, que recentemente desenvolveu embalagens de alta eficiência, que deve reduzir em 25% as emissões totais de carbono, além de minimizar o uso de água, energia e resíduos finais (60%), e de reduzir a quantidade de papel utilizado. E não para por aí. Há diversos outros casos de empresas que adotaram o discurso verde, criando e implementando ótimos programas de sustentabilidade.



Há, também, os exemplos que partem de iniciativas individuais, como: embalagens usadas sendo transformadas em bolsas, garrafas pet virando pufes, papel virando forro e parede, etc. Isso só mostra que, com um pouco de criatividade, dedicação e vontade, pode haver sim maneiras de reaproveitar o que seria jogado na natureza, não deixando de pensar nos meios de substituir o que dela provém.



As organizações, aliando a criatividade nas práticas sustentáveis, podem ter um destaque especial no mercado, diminuindo, inclusive, o prazo do lucro retornável. Contudo, elas não podem apenas limitar a auto sustentabilidade nas suas formas de produção. A sustentabilidade é, acima de tudo, ações conjuntas, que devem englobar desde a funcionária da limpeza, que utiliza produtos tóxicos e poluentes, até a alta chefia, que permite e não controla o desperdício de papel em impressões desnecessárias. Deve haver um total comprometimento de conscientização por parte de todos na organização. E, muito importante, a prática da gestão sustentável deve ser contínua, um processo evolutivo de trabalho, não devendo ter início-meio-fim.



Os profissionais de relações públicas se fazem imprescindíveis quando as empresas precisam se conscientizar de seu papel na sustentabilidade, usando suas estratégias e ferramentas de comunicação, elaborando planos e ações que visem uma relação saudável entre organização, indivíduos e meio ambiente, instaurando o equilíbrio em prol de um presente e futuro conscientes. Trabalhar e concentrar esforços para que os públicos de interesse reconheçam o selo da sustentabilidade da organização e façam ser exemplo para que tais atitudes, também, sejam passadas adiante.

Portanto, o sustentabilidade está aí, basta que todos queiram e comecem a fazer sua parte. É mudar para sobreviver. A natureza e a vida têm pressa.





Promoção "Uma Parceria Sustentável"

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Se internet é conexão, compartilhamento e produção de uma inteligência coletiva superior às capacidades individuais, nada melhor que ver parcerias entre canais digitais em nome da mobilização (e do benefício) de todos os agentes envolvidos. Pois é isto que estão organizando o portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br) e o grupo Horizonte RP (http://horizonterp.ning.com) para sorteio da obra "A Comunicação na Gestão da Sustentabilidade das Organizações", lançado pela Difusão Editora (www.difusaoeditora.com.br) com organização das relações públicas Margarida Kunsch e Ivone Oliveira.

A ação é comemorativa aos 13 anos de circulação ininterrupta do boletim RP em Ação, enviado para cadastrados do portal Mundo-RP - e atualmente distribuindo as manchetes através do perfil @rpemacao no Twitter. A promoção "Uma Parceria Sustentável" pretende envolver blogueiros - de quaisquer áreas do conhecimento - para postagens de conteúdos sobre sustentabilidade entre os dias 23 e 29 de abril de 2010. Valem textos autorais reflexivos, colagem de materiais de diversas fontes, dicas de áudios e vídeos, entrevistas, proposição de lista bibliográfica e o que mais a criatividade dos participantes interessados permitir pela rede.


PARA PARTICIPAR

1- você faz um post sobre sustentabilidade, contendo uma introdução com um link para esta página (www.mundorp.com.br/promocaosustentavel.asp) como fonte da ideia. O post deve ser assinado, podendo ter múltipla autoria;

2- você envia um email para Pedro baldurquino (coodenacao@horizonterp.com.br), profissional de relações públicas integrante do Grupo Horizonte RP e responsável pela edição semanal dos Melhores Posts da Semana" para notificar da sua participação, nominando o autor ou um dos autores como interlocutor;

3- você aguarda o resultado da avaliação, segundo critérios já adotados para os "Melhores Posts da Semana" (http://horizonterp.ning.com/profiles/blogs/10-dicas-para-os-bloguei... ). O vencedor da promoção vai ser anunciado no dia 3 de maio de 2010 através dos canais coligados ao Mundo-RP (perfil no Twitter, lista de discussão Mundo-RP no YahooGrupos, comunidade Relações Públicas no Orkut e boletim por email RP em Ação de maio) e ao grupo Horizonte RP (comunidade no Ning, perfil no Twitter e lista de discussão HorizonteRP no YahooGrupos), e recebe o livro via Correios na sequência. Todos os participantes da promoção qualificados pela análise vão ser incluídos numa listagem de posts ao lado do trabalho vencedor.

É totalmente válida a participação de responsáveis ou participantes de outras plataformas digitais, publicando em portais, comunidades e listas de discussão.

Participem!

Relacionamentos sustentáveis

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Por Juliana Xavier

Todos sabem que, quando se fala em sustentabilidade, se entende por continuidade, principalmente no âmbito ambiental e econômico. A questão é que se pode falar, também, em sustentabilidade social e cultural. Ou seja, criar e preservar uma mentalidade comum a todos de modo a haver a conscientização necessária sobre o melhor aproveitamento e reutilização dos recursos planetários, visando um equilíbrio da ordem social.

Mas o que se quer tratar, neste presente texto, parte da premissa: e se pensarmos em sustentabilidade de relacionamentos? Entende-se, aqui, sustentabilidade apenas no seu sentido de manter; em relacionamentos, pensemos no que acontece atualmente em virtude da internet, da convivência online através das redes sociais. Juntando as duas vertentes, têm-se as implicações resultantes do pensar e do construir laços duradouros e que instiguem a fidelidade de um público a outro, de um pólo a outro. Sim, fala-se aqui do mundo organizacional.

Em uma gestão sustentável, uma empresa deve promover benefícios que alcancem o meio ambiente e, muito importante, as pessoas. Assim, à sociedade em que estão inseridas, as organizações devem ter a preocupação de oferecer o melhor no que compete a processos naturais, econômicos e sociais. Por isso, elas devem perceber que possuem um comprometimento para com seus públicos, pois são eles que, ao consumirem seus produtos e/ou serviços, promoverão a permanência ativa da empresa no mercado.

Portanto, juntamente ao pensar o desenvolvimento sustentável no meio ambiente, as empresas devem pensar o desenvolvimento sustentável no seu meio social, isto é, com seus públicos, seus stakeholders e, para isto, devem primar por um bom relacionamento com estes. Nesse ínterim, criar meios interativos e, acima de tudo, eficientes para facilitar a comunicação entre as partes. Dar atenção ao que as pessoas querem e tem a dizer e, logo em seguida, ter a absorção necessária para que se possa agir de maneira a satisfazer os anseios desse consumidor são processos de suma importância e definitivas para a pretensão da sustentabilidade.

E, claro, o profissional de relações públicas entra na preservação do envolvimento entre organização e públicos aplicando suas estratégias, pensando na melhor forma de conceber, estabelecer e dar continuidade a essa interação. Meios e canais para isso não faltam (as mídias sociais estão aí para não deixar mentir). Contudo, a grande questão dessa problemática é germinar o pensamento e deixar brotar a conscientização de que o presente e, assim, o futuro, estão nas mãos da sustentabilidade, ela sendo ambiental, econômica, social, cultural e, também, dos relacionamentos.

Bate papo com as relações públicas da Câmara Municipal de POA

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Por Cintia Anton

No dia em que inauguramos a nova versão do blog UniRP (19-04), tivemos a honra da presença na disciplina de Relações Públicas Governamentais (do Curso de RP da Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul) de duas profissionais da área: as relações públicas da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, Andréia Oliveira e Daniela Sanchotene, integrantes da equipe responsável pelos eventos e cerimonial/protocolo.





No bate papo que seguiu bastante animado, as RP´s apresentaram suas atividades desenvolvidas na Câmara e nós, alunos, fomos apresentados a organização da mesa diretora, as atividades rotineiras do setor, atividades extraordinárias, um resumo dos eventos organizados em 2009 e alguns cases já realizados. Lembro de uma importante dica dada por elas e que sempre cabe relembrar lá da disciplina de Eventos e Promoções: "nas sessões especiais, estando presente o Presidente da República, Governador do Estado e Prefeito Municipal, estes ocupam, o lugar de honra, à direita do presidente de cada casa Legislativa". O bate papo acabou se dando como uma troca, ao conhecer o trabalho delas, com os cases trazidos, muitas alunas se aproximaram de suas realidades e acabaram trazendo para o bate papo vivências ao trabalhar com cerimoniais e eventos.



Conversamos, também, sobre a realidade da profissão em órgãos públicos: há poucas relações públicas atuando na área. Somos, na maioria das vezes, substituídos por jornalistas, secretárias, ou por aquele funcionário de mais tempo no órgão que se acostumou a fazer, mas não tem habilidade e teoria alguma para a realização de um cerimonial, desencadeando em situações errôneas. Sei muito bem disso, pois faz parte da realidade de órgãos do interior do estado também, como em Santa Cruz do Sul, onde não possuo conhecimento de nenhum profissional de relações públicas que atue em órgãos públicos.



Em suma, foi ótimo ter a oportunidade de ter a presença dessas profissionais da área que conquistaram o seu espaço e que hoje são exemplos para os demais profissionais, que honram o que fazem e contribuem na conquista da profissão nesse campo que também compete a nós, segundo nossa própria legislação Lei 5.377, alíneas "a", "d " e "f " do art. 4.º do Regulamento: ítem 9: "desenvolver, implementar, montar, coordenar, dirigir, executar e avaliar serviço de relações governamentais executar e coordenar atividades de Relações Governamentais lobby e cerimonial."

Perspectivas e apostas para a área de RP em 2010

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Por Juliana Xavier

Como primeiro post oficial de 2010 do blog, gostaríamos de falar sobre o que esperamos, da área de RP em 2010. Não sei se foi impressão só minha, ou se foi fruto de estar mais ‘conectada’ com o que vem acontecendo na internet, nas mídias sociais, a respeito de relações públicas, mas me parece que em 2009 se teve um grande avanço no que se refere ao (re)conhecimento do que a área representa e desempenha.

Posso estar equivocada, ou até mesmo desinformada, mas não tenho como negar que, em 2009, presenciei um grande momento para essa área que, como diversas vezes já vimos na faculdade, nos livros e, até mesmo, da boca das pessoas, não possuía o devido reconhecimento. Mas esse verbo cabe somente no passado, já que a realidade está sendo, mais e mais, modificada.

Inclusive há alguns dias, eu mesma postei no meu twitter pessoal que faz muito tempo que não ouço, após dizer que faço relações públicas, a resposta: “relações públicas? Mas o que isso faz?”. Ultimamente, as pessoas apresentam um semblante de maior entendimento, dizendo: “relações públicas? Mas que legal!”. É fato, e presenciei, nos últimos tempos, esse diálogo.

Portanto, após dito isso, o pensamento não poderia ser outro que não esse: o que será da nossa área em 2010? Eu aposto em um grande ano, muito mais do que 2009 representou. Acredito que, com a explosão que a internet sofreu e sofre por causa das mídias e redes sociais, que mudam constantemente a realidade dos relacionamentos do presente globalizado, principalmente na realização da sistemática organizações-públicos-mercado-produtos e serviços, a tendência é que os profissionais de relações públicas sejam, no mínimo, cogitados para compor o grupo que fará da comunicação e suas interfaces a estratégia-chave para o desenvolvimento e o bom funcionamento dos núcleos integrativos da atual sociedade.

Procuramos, então, saber de alguns entendidos da área – profissionais, docentes e acadêmicos – o que também pensam e esperam da área de relações públicas em 2010, suas perspectivas e apostas.

Rodrigo Cogo (MundoRp) - Entendo que cada vez mais as organizações vão compreender a importância de monitorar e estrategicamente articular ações de comunicação e relacionamento em torno de suas reputações. O que significa cuidar da concordância entre a identidade que buscam projetar através de plataformas e canais de comunicação e a imagem(ns) percebida(s) pelos públicos - a quem se dirigiram ou não oficialmente. Mais que isto, as organizações vão compreender que nem todas as emissões comunicativas vão partir delas mesmas, dado que agora todos têm este poder de ter opinião e difundi-la com vários adeptos e distintas repercussões - veja-se que os níveis de confiança são altos sobre o que dizem nossos amigos, familiares, vizinhos antes do discurso formal de marcas, produtos, empresas, instituições. E isto tudo, pra mim, significa mais projeção da potencialidade das relações públicas, que serão exercidas ou não por portadores de diploma na área e registro em órgão competente.

Talvez a pergunta aqui postada também se refira a que setores de atuação seriam minhas "apostas". Se for o caso, já tento responder: projetos de relacionamento com comunidades (com ênfase à cultura), projetos de atividades turísticas e de entretenimento, pesquisas de opinião/percepção, programas de memória empresarial e planejamento de governança corporativa. Estamos preparados?

Carol Terra (rpalavreando) - A minha grande aposta para 2010 é o trabalho de relações públicas 2.0, ou seja, direcionado para o planejamento de comunicação e presença das organizações nas redes sociais online. Requer capacidade de planejamento, de relacionamento, extrema habilidade de análise, ser heavy user das mídias sociais e muita disposição!

Rudimar Baldissera (professor-doutor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Ufrgs) - Pensar as perspectivas para a área de Relações Pública implica considerar, dentre outras coisas, o fato de que, cada vez mais, as relações das organizações, instituições e/ou personalidades (entidades) com seus públicos assumem relevo nos fazeres diários, pois a sua qualificação apresenta-se como estratégia de diferenciação em uma sociedade marcada pelo instantâneo e a superficialidade relacional. Diante disso, apesar de toda entidade estabelecer algum tipo de relação com seus públicos, pela atuação do profissional de RP, as relações podem assumir outra qualidade de modo que a entidade (re)afirme sua legitimidade e se realize ecossistemicamente comprometida (comprometida com outros sistemas e subsistemas). Assim, penso que as perspectivas para a área sejam de legitimação e consolidação profissional, com campo de atuação em expansão.

Apostas: Além daqueles que já podem ser considerados lugares tradicionais para a área, como a comunicação organizacional em sim, há algumas especificidades que se apresentam promissoras para Relações Públicas, tais como:
- assessoria de imagem-conceito;
- relações públicas/comunicação no âmbito das relações de turismo;
- comunicação pública e política;
- gerenciamento de marca (branding) em sentido complexo;
- comunicação para a sustentabilidade;
- pesquisa (sondagens, pesquisas e/ou auditorias de: opinião, imagem-conceito, cultura, poder, comunicação, relacionamento etc.)
Vale observar que em todos esses lugares não se pode esquecer da potencialidade das tecnologias, particularmente a internet. Essas são algumas impressões e apostas para a área.

Ana Maria Strohschöen (professora-doutora da Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc) - Começar e fazer esta pergunta já é algo de positvo no sentido de que este caminho não está pronto. Eu não tenho uma direção tão pronta como talvez vocês desejassem. A sociedade está mudando, as empresas também e o Estado também. Podemos perceber que a opinião pública cada vez mais é atravessada por situações não planejadas. Podemos observar, por outro lado, que o Brasil está neste momento com uma imagem altamente favorável (como, por que?). Entendo que o ano tem eleições, copa e eventos que seguem colocando o Brasil na mídia. Isto tem implicações e penso que abre uma seie de possiblidades. Não está pronto apenas começando com novos cenários políticos econômicos e sociais. Esta é umas das áreas que pode crescer.

Ana Laura Merten Cruz (acadêmica de Relações Públicas da PUCRS) - Em 2010 espero que a área de relações Públicas tenha um grande reconhecimento entre as organizações e outros profissionais. Que os cidadãos se conscientizem que o profissional de Relações Públicas possui um papel fundamental nas empresas e realiza atividades importantes para a instituição e seus públicos. Para 2010 as apostas do profissional de Relações Públicas serão focadas na área digital, no núcleo da Web e em atividades relacionadas à tecnologia abrindo portas e novos negócios.

Cintia Anton (acadêmica de Relações Públicas da Unisc – uma das integrantes e criadoras deste blog) - Eu continuo apostando, e isto está cada vez mais em evidência, que os blogs são um caminho para a expanção da profissão, e isso se concretizará ainda mais neste ano, fazendo que demais profissionais fiquem cientes, fortalecendo a imagem da profissão. Creio que aumentaram as preocupações das organizações e consumidores a respeito da ética das empresas através de dimensões das informações e impactos que andam ocorrendo, um campo amplo que está abrindo cada vez mais para que um profissional de Relações Públicas se instale e permaneça. Espero que seja um ano de estudo, muitas pesquisas, e um aumento de percepções sobre esse mundo, que é tido para mim como um olhar diferenciado e crítico sobre as ações que podem agredir ou consolidar uma empresa.

Mateus Martins (acadêmico de Relações Públicas da Ufrgs – Ocappuccino) - Expectativa: creio que é a do mercado perceber e do profissional se posicionar como um recurso essencial, autêntico e diferencial para o melhor rendimento das atividades mercadológicas.

Aposta: na atuação no marketing político, tendo em vista as eleições este ano, como o profissional responsável pela construção de um conceito público dos políticos e na administração dos relacionamentos (entre candidato e eleitor) tanto off, mas principalmente on line, que é a grande diferença nesta eleição, não em termos de conquista de votos, mas em se tratando de uma nova abordagem de comunicação

Deise Kanitz (Coordenadora de Comunicação e Responsabilidade Social da Alliance One - acadêmica de Relações Públicas da Unisc) - Olha, minhas perspectivas para 2010 na área de RP como um todo é ampliar a visibilidade da área no meio empresarial como um todo. Tive uma experiência bem positiva durante as férias que foi o encontro com um grupo de norueguesas numa Pousada em Floripa. Elas acabaram de se formar em Comunicação e discutimos muito sobre RP (ou PR como o mundo afora conhece). O cenário é ótimo fora do Brasil e acho que está crescendo por aqui também, graças ao trabalho das equipes novas que estão se formando.

Já quanto ao trabalho interno que desenvolvo na Alliance One, também tenho tido bons retornos, principalmente no que se refere à planejamento. Às vezes tenho a impressão que a nossa área é a única que se preocupa com isto. Além disso, nossos projetos, têm sido referência para a empresa globalmente (relatório de sustentabilidade, video institucional, programa de responsabilidade social, etc.).

Para 2010 vamos realizar uma ampla avaliação dos canais de comunicação internos e externos, para verificar a satisfação e sugerir novos canais e estratégias. Tenho esperança que consiga o blog do presidente (se ele concordar) e talvez um site brasileiro. Estamos ampliando horizontes com a nova fábrica em Araranguá. Será um grande desafio porque aquela região não tem a característica de ter bons canais.


E pra você, quais suas perspectivas e apostas para a área de RP em 2010?

Dia 19/04: o relançamento do blog UniRP

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Por Juliana Xavier

Quando tivemos a ideia de criar um blog sobre RP, eu e a Cíntia mal tínhamos adentrado ao mundo das mídias sociais. Apenas tínhamos o orkut, e só. Quando, pouco a pouco, esse mundo foi se tornando mais evidente e mais conhecido para nós, descobrimos o quanto já havia de opções de blogs, twitters, facebook, etc., sobre a nossa área, também feito por universitários.

Não baixamos a cabeça, pelo contrário, era a grande hora de também criarmos o nosso espaço. Lá por novembro/dezembro de 2009 conseguimos, enfim, colocar o UniRP no ar. Foram algumas postagens, algumas visitas, mas não conseguíamos ter o entusiasmo e o empenho necessários para dar continuidade ao canal. O que faltava? O que estávamos precisando para continuar adiante?

Foi então que veio o insight: precisamos modernizar nosso blog!! Exatamente isso, pois, como realmente foram as minhas palavras: nosso blog era ‘pobrinho’ e ‘sem graça’ e, vendo que outros blogs existentes eram mais atraentes, com aplicativos dos mais diversos, percebemos que era isso que estava faltando. Mas claro, para isso, precisávamos de ajuda, pois não entendemos tanto assim das linguagens html para conseguir o que planejávamos.

Aproveitando o momento da entrada no mundo da Comunicação pela amiga, Carol Schmitt (futura acadêmica de PP da Fabico), perguntamos a ela se aceitava o desafio de modernizar nosso blog, de dar outra ‘cara’ para ele. Ela aceitou de prontidão e, desde então, estamos nessa parceria de RP/PP, construindo o novo UniRP! E quero confessar: eu tinha uma ideia modesta, de apenas mudar um pouco do que o blog já era, mas a Carol veio e disse: - Gurias, quero entregar pra vocês o melhor blog! E parece que ela ia lendo meus pensamentos. A cada novo encontro nosso, ela mostrava mais aplicativos, mais mudanças, mais ideias, deixando-nos maravilhadas e animadas!

E eis que hoje, dia 19/04, à partir das 19h (pois vamos lançar o blog antes de iniciar a palestra que organizamos na disciplina de RP Governamentais) vai ao ar o UniRP que tanto esperávamos! Espero que todos gostem, pois eu já estou de ‘queixo-caído’, orgulhosíssima do resultado que nos é entregue, fruto de minucioso e qualificado trabalho da querida Carol Schmitt (guardem esse nome! #ficaadica).

Em breve... uniRP de 'cara nova'!!

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