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Por Juliana Xavier
Todos sabem que, quando se fala em sustentabilidade, se entende por continuidade, principalmente no âmbito ambiental e econômico. A questão é que se pode falar, também, em sustentabilidade social e cultural. Ou seja, criar e preservar uma mentalidade comum a todos de modo a haver a conscientização necessária sobre o melhor aproveitamento e reutilização dos recursos planetários, visando um equilíbrio da ordem social.
Mas o que se quer tratar, neste presente texto, parte da premissa: e se pensarmos em sustentabilidade de relacionamentos? Entende-se, aqui, sustentabilidade apenas no seu sentido de manter; em relacionamentos, pensemos no que acontece atualmente em virtude da internet, da convivência online através das redes sociais. Juntando as duas vertentes, têm-se as implicações resultantes do pensar e do construir laços duradouros e que instiguem a fidelidade de um público a outro, de um pólo a outro. Sim, fala-se aqui do mundo organizacional.
Em uma gestão sustentável, uma empresa deve promover benefícios que alcancem o meio ambiente e, muito importante, as pessoas. Assim, à sociedade em que estão inseridas, as organizações devem ter a preocupação de oferecer o melhor no que compete a processos naturais, econômicos e sociais. Por isso, elas devem perceber que possuem um comprometimento para com seus públicos, pois são eles que, ao consumirem seus produtos e/ou serviços, promoverão a permanência ativa da empresa no mercado.
Portanto, juntamente ao pensar o desenvolvimento sustentável no meio ambiente, as empresas devem pensar o desenvolvimento sustentável no seu meio social, isto é, com seus públicos, seus stakeholders e, para isto, devem primar por um bom relacionamento com estes. Nesse ínterim, criar meios interativos e, acima de tudo, eficientes para facilitar a comunicação entre as partes. Dar atenção ao que as pessoas querem e tem a dizer e, logo em seguida, ter a absorção necessária para que se possa agir de maneira a satisfazer os anseios desse consumidor são processos de suma importância e definitivas para a pretensão da sustentabilidade.
E, claro, o profissional de relações públicas entra na preservação do envolvimento entre organização e públicos aplicando suas estratégias, pensando na melhor forma de conceber, estabelecer e dar continuidade a essa interação. Meios e canais para isso não faltam (as mídias sociais estão aí para não deixar mentir). Contudo, a grande questão dessa problemática é germinar o pensamento e deixar brotar a conscientização de que o presente e, assim, o futuro, estão nas mãos da sustentabilidade, ela sendo ambiental, econômica, social, cultural e, também, dos relacionamentos.
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