Comunicação comunitária

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Hoje abordaremos a Comunicação Comunitária e o envolvimento do profissional de Relações Públicas neste contexto. É levando em consideração que a atividade de qualquer empresa não é exercida em um deserto e que o ponto de vista de seus vizinhos não pode ser deixado de lado é que optamos por mencionar esta relação. Para iniciar enfatizo este público importantíssimo para os profissionais da área, a comunidade, que pela vivência próxima, compartilham um conjunto de interesses em comum.



A comunicação comunitária acontece quando é direcionada para a comunidade, diferentemente da comunicação massiva, que também podemos ver alguns interesses da comunidade expostos, mas não tão bem direcionados como nos meios encontrados na comunicação comunitária. Os dois meios se complementam. Os meios de comunicação comunitária não têm a mesma forma que os de comunicação massiva, mas nem por isso deixam de dar sua contribuição ao conjunto da sociedade.


A Comunicação comunitária tem um compromisso com a sua comunidade, é uma comunicação participativa que mescla os interesses particulares com o comunitário. Geralmente ela parece para mencionar uma prestação de serviço, um aviso a comunidade, valorizar a cultura local e incentivar a participação dos moradores na solução dos problemas, para fomentar uma mobilização social em prol de desenvolvimento. O comunicador comunitário pode ser um morador ou todos os moradores que usam de uma linguagem clara e específica de cada comunidade para que os demais moradores compreendam melhor o conteúdo de suas informações.


Os meios de comunicação utilizados na comunicação comunitária geralmente são os que melhores se adaptam a cada comunidade, entre eles cito o jornal, rádio, TV, murais e folhetos. Estes meios se sustentam através de anúncios de empresas locais, financiadoras de projetos, rifas, festas da comunidade e a colaboração dos próprios moradores na sua elaboração.


A comunicação comunitária nasceu da necessidade de democratizar a comunicação, importante alternativa de promover e ampliar o debate sobre as relações entre comunicação, comunidade e educação. Veio com o intuito de dar voz às pessoas, expressar os seus problemas, que com a manipulação das grandes empresas de comunicação não havia a possibilidade de ter. A comunicação comunitária tem outra característica: o trabalho social, onde se percebe uma grande força de vontade de se fazer comunicação.


Aí entram as empresas que, pelo interesse e dever que possuem, contribuem para exercer uma verdadeira função social a serviço da coletividade, não devendo ficar isolada e cega para a realidade local, onde muitos de seus colaboradores moram e constroem suas vidas. Manter contato com a comunidade já é tido para algumas empresas como obrigação, pois está comprovado que más relações são geralmente prejudiciais aos negócios de uma empresa, e com isso devem demonstrar entusiasmo e espírito de vizinhança que possuem com os próprios funcionários.


Qualquer instituição é parte de uma comunidade e, por isso, deve levar suas posições à discussão da população e ouvir reivindicações que a afetam, impedindo que as empresas fiquem encerradas sobre si mesmas. Nisso entra o profissional de Relações Públicas, elaborando e executando muitos projetos na área de responsabilidade social.


As ações de responsabilidade social voltadas para a comunidade, diretamente ligadas as Relações Públicas, são projetos que englobam concursos, manifestações artísticas ou culturais, auxílio às escolas, oficinas com os moradores, como também questões emergenciais com donativos, ajuda de custo e campanhas direcionadas ao meio ambiente, apoio a creches, melhoria pedagógica, combate às drogas. Ou seja, qualquer ação que promova o desenvolvimento e o bem estar de uma localidade.


No próximo post, abordaremos as Relações Públicas Comunitárias. Até lá!

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