Categorias: comunicação integrada , comunicação organizacional , Imagem , Juliana Xavier
A comunicação integrada é a união articulada dos esforços, ações e estratégias das áreas de propaganda, publicidade, marketing, jornalismo e relações públicas, entre outras da comunicação como um todo. O objetivo é agregar valor à marca, provocar maior impacto nos processos da organização, consolidando sua imagem e reputação, além do efetivo relacionamento com todos os seus públicos. As áreas devem exercer suas funções e responsabilidades, que são distintas uma das outras, mas que em conjunto, produzem uma voz em uníssono, contribuindo mais fortemente para a eficácia do assessoramento da comunicação.
Atualmente, com o avanço das tecnologias da informação, o conceito de comunicação integrada deve ter sua concepção reinterpretada e ajustada às constantes mudanças que um ambiente organizacional deve sofrer para acompanhar a evolução da sociedade. Com isso, a comunicação integrada passa a envolver diversos conteúdos, equipes multidisciplinares e uma completa integração informatizada dos processos comunicacionais, que atualmente precisa acontecer em tempo real.
As atividades comunicacionais, hoje concebidas no ambiente on e offline, impõem um minucioso e específico planejamento para que todo o ambiente institucional esteja em pleno funcionamento e, para isso, a comunicação integrada exerce papel fundamental. Segundo Hall (1994) as comunicações são centrais para que se desenvolvam os demais processos organizacionais. Sem a comunicação, de nada adianta a missão, visão e valores pendurados na parede se não há um planejamento estratégico a seguir, visando melhorias e mantendo a qualidade exigida, caso contrário, a reputação e a imagem até então construídas podem parar na ruína.
A sinergia entre as áreas da comunicação formará e proporcionará uma unicidade da mensagem organizacional pretendida, e que leva anos até ser de fato construída e consolidada. Assim, uma imagem homogênea será instaurada para todos os públicos que, direta ou indiretamente, são ligados àquela empresa, resultando em positiva reputação e lugar garantido entre a concorrência, inclusive em postos mais avançados.
Portanto, percebemos o quanto a integração das áreas da comunicação é e deve ser essencial nas e para as organizações, sejam elas institucionais ou mercadológicas. Se se trata com uma identidade, com presença constante na sociedade, a comunicação holística, com visão abrangente e atualizada, fará papel principal e vital para o funcionamento de uma organização e a constante construção de sua imagem, interna ou externa.
Tendo um forte alicerce na comunicação integrada, a organização estará munida com essa arma estratégica que garantirá a sua sobrevivência e seu desempenho, questão fundamental nos dias de hoje, onde a realidade é complexa e efêmera, englobando cada vez mais nomes, instaurando uma concorrência difícil de lidar cada vez mais. Principalmente frente às novas tecnologias, onde a Internet protagoniza um palco em que todos podem ser atores e construírem seus próprios espetáculos. E, com isso, as organizações ficam à mercê dos públicos, que não irão facilitar se não obtiverem o retorno esperado quando vão à procura das empresas e marcas que pretendem. Pois, os indivíduos dotados de artimanhas da web 2.0 estão em busca e formulam suas próprias fontes de informação, baseando-se em elementos novos que possibilitem a composição de seu quadro de referência.
Portanto, as ações de comunicação integrada vêm de encontro aos anseios de qualquer organização, seja do porte que for. Elas devem ser empregadas em todas as circunstâncias do trajeto comunicacional de uma empresa, não somente em casos isolados, como por exemplo, a formação de imagem de marca. Esforços isolados e a utilização de uma única ferramenta de comunicação, em um cenário altamente competitivo e com excesso de informação, pode prejudicar e causar danos irreparáveis às imaculadas reputações das organizações.
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