Relações Públicas e o Terceiro Setor

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O texto de hoje é da colega Alice Vidal Trindade, da disciplina de Oficina de Redação em RP III.


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Olá colegas de curso e leitores do blog! Sou Alice e estou na UNISC desde 2008, foi quando comecei com o curso de Publicidade e Propaganda, mas no meio do semestre já estava decida em trocar para Relações Públicas, mas peraí este texto aqui não vai ser sobre mim... quem me conhece sabe como eu sou, as vezes falo demais, mas faz parte pessoal, quem é da área de comunicação tem que ser assim, saber se expressar e não ter vergonha de falar. Contudo vim aqui para contar um pouco para vocês o que nós futuros Relações Públicas podemos fazer no 3º setor. Puxando novamente para minha vida, escolhi este tema, pois estou fazendo estágio há mais de 8 meses em uma associação que se chama Santa Cruz Novos Rumos, no qual se enquadra neste assunto.

Primeiramente é bom compreender o que é 3º setor para entendermos como podemos trabalhar nele. O 3º setor são instituições sem fins lucrativos, sem ligação com o governo, no qual o pessoal trabalha voluntariamente por uma causa. No caso do meu trabalho, lutamos pela melhoria da nossa cidade (Santa Cruz do Sul) através de planejamento estratégico, ó... já estamos entrando na nossa área. Quando falo em planejamento estratégico logo lembro um RP lá correndo para cá e correndo para lá atrás de informações, pesquisando e formulando ações. Esta já é uma das atividades que este profissional pode realizar dentro do 3º setor, ou como podemos chamar as OGNs, auxiliar, organizar e executar planejamentos além também de contribuir no que diz respeito à habilidade de relacionar-se de maneira ímpar com os públicos, conseguindo uma maior harmonia de interesses através da aplicação de outras funções básicas como assessoria, pesquisa e avaliação.


Na assessoria, o profissional de Relações Públicas pode propor à direção uma política de comunicação e responsabilidade social que atenda aos anseios da sociedade. Pode ainda, sugerir a adoção de um código de ética pela organização e propor que toda a sua dinâmica seja norteada pelo respeito ao ser humano. Para tanto, faz-se necessária a utilização da pesquisa como apoio para detectar as principais necessidades da comunidade onde a instituição está inserida. A execução do planejamento também é uma função do profissional de Relações Públicas. A participação nesta etapa faz-se importante para que se possa implantar tudo o que foi planejado e contornar possíveis imprevistos. O controle permanente evita que seja desviado o enfoque das ações planejadas, garantindo o alcance das metas propostas.

Esta é uma função que muitas vezes pode passar despercebida pelos profissionais na hora de posicionar a carreira, porém cada vez mais há conscientização e mobilização da sociedade em busca de melhorias. O profissional pode ganhar muito trabalhando nessa área, muito em conhecimento, reconhecimento por parte do público e, além disso, como diz aquela frase bem clichê, mas de muita relevância: “fazer o bem sem olhar a quem”! Contribuindo com o seu papel e com a sociedade (públicos), afinal somos ou não somos “RELAÇÕES PÚBLICAS”, já diz no nome!

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