Lendo a ZH dominical (seção Empregos & Oportunidades) deparei com a matéria sobre o crescimento das oportunidades de emprego no terceiro setor. Para uma futura Relações Públicas, a matéria me chamou a atenção quando, segundo uma pesquisa feita com 138 organizações de terceiro setor do Rio Grande do Sul pela Fundação Irmão José Otão, juntamente com o Observatório do Terceiro Setor, revelou que a principal fonte de recursos humanos das organizações não são de voluntários e sim de funcionários contratados. Uma das justificativas é a necessidade de contratação de profissionais qualificados para determinadas áreas, como os educadores, por exemplo.

No relatório dessa pesquisa (divulgado em http://www.fijo.org.br), outro dado que chama a atenção é que a maioria das instituições (63%) realiza o planejamento estratégico e o restante (36%) realiza em parte, pois há a dificuldade de por em prática as ações planejadas. Importante salientar também que 100% das entidades declararam que a sua missão é o principal objetivo a ser atingido.

Na matéria constam ainda quais são as áreas e quantos profissionais fazem parte das entidades pesquisadas. Um fato curioso, porém, é que a área de Relações Públicas não está incluída nesses dados, mas vale salientar que os RP’s, por sua vez, tendem a contribuir ainda mais para que as organizações de Terceiro Setor consigam a sustentabilidade financeira (já que muitas delas consideram isso como a prioridade, segundo a pesquisa), além de construir uma identidade para a entidade, fazendo com que seus públicos estratégicos se identifiquem e apoiem a causa.

Trabalhando com a identidade juntamente com a transparência nesse tipo de organização as Relações Públicas conseguem fortalecer a imagem e a confiança dos públicos para que os trabalhos de cunho social permaneçam em plena atividade.