Categorias: cultura , identidade , Organizações , Relações Públicas
Dando continuidade à nossa parceria com a turma de Oficina de Redação em RP III, hoje trazemos o texto é da aluna Priscila Böhn.
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A questão da identidade é muito discutida nos meios de comunicação, pois é através das estratégias de comunicação que podemos identificar os públicos que desejamos atingir e quais os meios mais adequados para chegar até eles. Com tantas mudanças ocorrendo no mundo globalizado, as preferências e necessidades individuais estão em constante mudança, e é aí que as estratégias de comunicação devem estar direcionadas.
No contexto da comunicação, em especial o de Relações Públicas, as estratégias para aproximação dos stakeholders podem acontecer de várias formas, porém umas são mais eficazes do que outras. Quando falamos de identidade cultural, o que nos passa é a aproximação do indivíduo com algo que é cultural. Porém, esta identificação só é possível quando a comunicação é bem feita e bem direcionada.
Com as transformações radicais da globalização, o indivíduo procura de alguma forma se diferenciar e se destacar diante da homogeneização cultural, onde as mídias de uma forma geral acreditavam que seria possível prever. Como aponta a autora Kunsch (2003), “as organizações que não responderem adequadamente às mudanças que estão ocorrendo no ambiente não irão sobreviver diante da competição”. Assim, aponta-se a necessidade de adotar novas posturas e modelos de estratégias para sobreviver no mercado globalizado. Neste contexto a busca por uma redescoberta das particularidades pode provocar a valorização do tradicionalismo e um fortalecimento do regionalismo.
Diante deste cenário, o Relações Públicas deve estar atento a estas mudanças culturais e, de alguma forma, utilizá-las para atingir objetivos da empresa. Segundo a autora Nilda Jacks (1998), a comunicação é um agente capaz de viabilizar as expressões e manifestações culturais. E diante de sua função estratégica na comunicação, o Relações Públicas ajuda as organizações a se posicionarem diante a sociedade e públicos, definindo uma identidade própria e de como querem ser vistas.
Diante destes aspectos, utilizar-se ou apropriar-se de uma identidade cultural, por exemplo, a gaúcha, pode ser uma bela estratégica de comunicação, ou até mesmo uma ferramenta fundamental para o Relações Públicas.
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Fontes:
JACKS, Nilda. Mídia Nativa: Indústria Cultural e Cultura Regional. Porto Alegre: UFRGS, 1998.
KUNSCH, Margarida Maria Krohing. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 4 ed.São Paulo: Summus, 2003.
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