Categorias: consumidor , engajamento , Juliana Xavier , públicos , relacionamento
Gosto muito do assunto “consumidores” e a forma como agem atualmente, sua exigência em relação a empresas e marcas quanto à qualidade de produtos, serviços, atendimento, relacionamento, etc. Tanto que já escrevi esse post, esse e, também, o texto da página 5 da Revista Adega de Ideias.
Há poucos dias, assisti esse vídeo:
(clique em CC para ativar a legenda)
Gostei bastante, e resolvi comentar um pouco sobre o assunto.
Como eu já disse, já escrevi sobre a questão dos consumidores, suas características e como eles atuam no seu consumo de marcas e empresas. Atualmente, os consumidores são tão informados e embasados sobre qualquer assunto relacionado a uma marca ou outra que as possuem em suas mãos, ou seja, se não recebem em troca o que estão procurando (qualidade, bom atendimento, diferencial, etc), sabem que viram para o lado para testar a marca semelhante mais próxima, que oferece tantos recursos quanto a primeira.
E essas modificações, atuações, caracterizações dos consumidores evolui a cada período, a cada geração, como vemos no vídeo. Os indivíduos não são mais passivos, pelo contrário, querem ser ativos, querem ser engajados, querem algo em troca para poder, cada vez mais, interagir com a marca da sua preferência. A relação do consumo – indivíduo/marca – vai muito além de apenas o simples ato da compra ou uso de determinado serviço. O fato de estarem seguindo, acompanhando, interagindo com certa empresa é consequência de já alimentarem algo a mais, ou seja, uma admiração, um interesse, ou uma simples curiosidade. E esses fatores requerem que, igualmente, a empresa ofereça esse retorno, e quanto mais interação dispor, mostrando interesse e atenção àquele consumidor, mais a conquista de um fã será efetiva.
As empresas devem ter atenção extrema e um plano sólido de atuação, para que a marca possa executar, com diferencial, suas estratégias de marketing e relacionamento, engajando de maneira positiva e otimizada este que já não é apenas um simples “comprador”, e sim uma pessoa com princípios e ideais bem firmados e estipulados em relação a sua preferência por marcas. As empresas devem conhecer bem o seus consumidor, entendê-lo à partir do seu comportamento, seja ele online ou offline, requisito básico para o sucesso do relacionamento com os públicos. Para isso, devem planejar passos e estratégias básicas de atuação, de modo a contemplar a pirâmide do engajamento:
Em breve comentário, temos na pirâmide: Em primeiro, a observação, que é a conferência da produção de outras pessoas, que tem intuito de aprendizado, informação, ou apenas entretenimento. Em segundo, o compartilhamento, uma redistribuição do conteúdo prestigiado, a partir de um grau de interesse. Em terceiro, temos o comentário, que é o feedback ao conteúdo visto ou lido, com intuito de compartilhar e acrescentar opiniões. Depois, a produção, que é quando o indivíduo produz e publica, expressando suas próprias opiniões e pontos de vista, para ser ouvido e reconhecido. E, por último, a curadoria, ou seja, forma de integração com líderes-chave, ou pessoas que possuem certa influência em determinadas comunidades, on/offline, dando suporte a interação e compreendendo-a, identificando e levando à marca as impressões e informações necessárias e de grande utilidade para a empresa e, consequentemente, para os públicos.
Portanto, se as empresas estão dispostas a traçar o plano de relacionamento com os stakeholders, devem estar presentes, vivenciando, monitorando o acontecimento em torno do engajamento dos públicos. Caso contrário, se não estiverem dispostos e bem preparados para dar retorno e acompanhar os consumidores/usuários, podem ter seu nome esquecido e apagado da memória por outras que empregam um bom plano de engajamento.
Eles querem TUDO! Então, empresas, mais do que nunca é hora de ter atenção a TUDO, providenciar e agir.
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