A transição da vida acadêmica para a carreira profissional

Categorias: , , ,

Aproveitando o gancho da Ju e da Cintia, resolvi então fazer meu post em cima dessa transição academia x profissional. Hoje estou no meu último semestre do curso de Relações Públicas e com formatura marcada. Já estou há 6 meses trabalhando na área, talvez seja privilegiada por isso, querendo ou não é o sonho de todo universitário, sair da universidade com um emprego na área.

Sabemos que é dificil essa questão, e que já está muito batida, uma vez que as empresas querem no profissional experiência, mas como teremos a tal da experiência se não temos a chance de atuar? Essas questões são difíceis de responder, mas passam cotidianamente na cabeça de qualquer estudante, ainda mais quando se está chegando ao final do curso.


Mas não é bem isso que quero tratar aqui, quero falar é da vontade de trabalhar, de ter ideias que você sempre foi acostumado a ser incentivado nas aulas, de fazer o diferente, de ir em busca do algo mais. Entretanto, pergunto: será que no ambiente empresarial, isto é, na prática isso realmente funciona assim?

Na verdade me sinto confusa com relação a isso, pois já tenho algumas experiências frustrantes por trabalhos práticos meus e ou dos próprios colegas que sugeriram várias coisas legais, mas que não foram aceitas, pois percebo que as pessoas têm medo de mudar, medo do que é novo.
"Por que mudar se está dando certo?" É o que a maioria questiona.

"É, mas muitas vezes funciona, sempre funcionou!" São as respostas que se ouve.
A questão é que, será que realmente as empresas estão preparadas para nós, recém formados, com atitude e com vontade de inovar? Ou será que essa “desculpa” de não ter experiência é apenas para nos driblar e exigir que estejamos moldados pelo mercado, para depois nos contratarem?

Deixo aqui essas indagações à todos, pois elas estão constantemente comigo, principalmente a cada dia que passa e fica mais próximo da formatura. Acho interessante todos nós repensarmos e discutirmos estas questões a fim de se conquistar a excelência em nossa profissão e na área de comunicação.

Comments (3)

Numa sociedade pós-moderna, de pessoas pós-modernas, há espaço para empresas quase medievais? Esta realmente é a questão. De outro lado, a energia do recém-formado precisa ser juntada com a serenidade da experiência para que a criatividade se torne inovação, para que se canalize as ideias para um norteamento estratégico e não virem ações pontuais, temporárias - e com isto, inconsistentes. Suas ponderações são muito válidas.

Aline, muito bom o teu texto!! Adorei!!

Porque com certeza me identifico muito. Estou há 1 ano da formatura, mas ainda não trabalho na área, e confesso que nnão tem como evitar um certo "desespero" na questão - será que vou conseguir um bom emprego na área quando eu me formar?

Eu já tive experiências na área, mas atualmente não trabalho, mas é justamente por causa do $$. Tem mais essa questão ainda né? As vezes conseguimos empregos, estágios bons na área, mas não pagam o suficiente para conseguirmos "aguentar o tranco" financeiro que a universidade demanda!

Enfim, o que nos resta é tentar aprender tudo que há possível, nas aulas, em projetos, em blogs (claro!), pesquisas, cursos de extensão etc...e nunca perder a esperança de que quando estivermos com o canudo na mão, uma boa empresa estará a nossa espera!!

Que sonho, hein?!
Mas sonhar, ainda, não custa nada! ;D

Vejo que há um paradigma atualmente. As empresas pedem inovação, entretanto acredito que muitas não estão estruturadas para tal atitude. Acho que isso é um assunto muito pertinente, principalmente para nós quase formandos e recém formados, pois temos que achar um meio termo entre a inovação e a realidade das empresas, e isso muitas vezes acaba sendo uma tentativa frustrada para nós, o que acaba nos deixando um pouco decepcionados com a própria profissão.

Related Posts with Thumbnails
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...