Marketing pessoal

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Pensei em falar um pouco aqui sobre o marketing pessoal, uma estratégia muito usada atualmente, que tem como objetivo orientar os profissionais de diversas áreas a manter sua posição no emprego ou a ajudar na conquista de um espaço que se deseja, usando técnicas adequadas e competitivas. Os profissionais de Relações Públicas contribuem na formação dessas estratégias, que vão desde a forma de vestir, a escolha das roupas, como falar, postura, comportamento pessoal, tudo para seu cliente (assessorado) obter destaque, porque o que vale agora é a competitividade.


Quando falamos de mercado, falamos que o lema é cada um por si, e para se ter destaque no mercado competitivo é preciso abandonar velhos paradigmas, e o marketing pessoal e quem faz marketing pessoal, necessita e enxerga a pessoa como um produto. Li, em algum lugar, uma citação de Sócrates, até lembro da frase “é porque apreciam, que algo é apreciado”, “é porque alguém vê, que algo é visto”. Ele fala do que existe e do que é existente, como dois elementos separados, assim como nas Relações Públicas, o que existe é diferente do existente, pois o que existe é a identidade e o que é existente é a imagem que é feita, elaborada, moldada em torno da identidade. Esta, por sua vez, está relacionada ao que é a pessoa, ou empresa, a imagem é o que ela projeta para os outros e o que os outros percebem dela. O profissional de Relações Públicas atua elaborando essa imagem.

Muitas vezes, em muitas aulas do curso, falamos a frase “melhorar a imagem daquela pessoa, da celebridade, do político”. Geralmente esse é o interesse inicial de qualquer profissional, mas devemos antes avaliar e pensar nos valores e princípios pessoais envolvidos, pois não adianta falar bonito, colocar uma roupa elegante, e apresentar discursos vazios, diferente dos valores e princípios impregnados na pessoa que está sendo assessorada.

E ao assessorar, temos que levar em conta principalmente a comunicação, que envolve muito mais do que apenas palavras. Na verdade, as palavras representam apenas uma pequena parte de nossa forma de expressão como pessoa. Estudos demonstram que em uma apresentação diante de um grupo, 55% do impacto é determinado por nossa linguagem corporal como postura, gestos e contato visual; 38% é determinado pelo tom de nossa voz, e apenas 7% desse impacto tem a ver com o conteúdo de nossa apresentação. É preciso ter uma empatia com quem estivermos nos comunicando, e utilizarmos nossa linguagem, nossa expressão corporal e nosso tom de voz de uma maneira sintonizada com a comunicação que estiver ocorrendo.

De uma maneira geral, deveríamos, sempre que possível, em nossa comunicação interpessoal e de quem estamos assessorando, observar os seguintes aspectos:

- Criar empatia com as pessoas, seus sentimentos e pensamentos desde o primeiro momento da conversação;
- Observar o tom de voz para adequá-lo à maneira de ser da outra pessoa;
- Utilizar uma postura corporal amigável e coerente com a mensagem que estivermos passando;
- Observar a reação das pessoas à nossa comunicação e modificar a maneira de agir sempre que não estivermos obtendo um resultado satisfatório.

Como parte de nosso marketing pessoal, devemos estar sempre atentos à forma como nos comunicamos, desenvolvendo continuamente nossa capacidade de influenciar positivamente as pessoas, não apenas através de nossa condição pessoal e profissional, mas principalmente pela forma como interagimos com elas.

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